Olá leitores,
O livro do mês de junho de nosso Clube de Leitura foi "A Invenção de Morel" de Adolfo Bioy Casares, amigo e colaborador de Jorge Luis Borges, ambos de origem argentina, inclusive o prólogo foi escrito por ele. A obra foi escrita em 1940.
Borges acha a obra "perfeita" - eu de minha parte, nem acho tudo isso. Pelo contrário, achei o livro de difícil entendimento, embora a leitura fosse fluida, fácil de ler - foi a história em si que me deixou confusa. Talvez até fosse essa a intenção do autor, pois o personagem também sentia-se confuso. Em sendo assim, a obra cumpriu uma de suas funções.
"O livro conta a história de um foragido da Justiça que, em uma ilha deserta e amaldiçoada, vê seu refúgio ser inexplicavelmente invadido por presenças estranhas e perturbadoras. Ele fica, então, dividido entre o espanto, o medo e o irresistível fascínio por uma bela e inacessível mulher. Ao buscar atingi-la, ele acaba desvendando o terrível segredo em que, sem saber, penetrara.".
"O autor compõe um jogo de espelhos em que a realidade parece sempre se perder em reflexos e ilusões, e onde passado, presente e futuro se misturam aos desejos e lembranças das personagens. Essa atmosfera de realismo fantástico culmina num desfecho ao melhor estilo das novelas policiais."
Enquanto lia pensei ele estar morto (pois ninguém o via), ou podia ser uma máquina do tempo, ou até alucinações do personagem.
A discussão do grupo foi interessante - muitas ideias diferentes, embora todos chegaram à mesma conclusão final, isto é, a invenção de Morel é uma máquina que grava imagens e as deixa reproduzirem na ilha todo o tempo.
A obra faz parte do estilo de ficção científica da América Latina, o chamado "realismo fantástico".
Não é o tipo de livro que aprecio, mas até gostei de tê-lo lido e apreciado a discussão do Clube de Leitura com ideias criativas sobre o mesmo.
Boa semana!
Como disse o autor," uma ficção dentro de uma fição" Bom de ler mas de difícil entendimento.
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