quarta-feira, 10 de julho de 2024

REFLEXÕES SOBRE O OLHAR - PARTE III

Caros leitores,

Desde que me conheço como gente, sempre gostei de Jesus Cristo - sempre o admirei, independente de qualquer religião - foi uma pessoa íntegra, de uma moral irretorquível, sempre disponível para com o próximo, uma alma caridosa, com boas regras de conduta.  Em realidade, ele veio nos ensinar como vivermos melhor, independentemente se vamos ou não para a casa de Deus após a morte.  Suas ideias revolucionaram e continuam revolucionando a maneira de vermos o mundo.

Já li e continuo lendo tudo o que escrevem sobre ele, e, como disse, não me importo com a religião, porque embora as mesmas sejam diferentes, tudo o que se escreve sobre ele é bom e todos reconhecem o seu valor para o planeta.

Aqui, antes de entrar no tema, relaciono algumas obras que li a seu respeito:

"Harpas Eternas" escrita por uma argentina de nome Josefa Rosalía Luque Alvarez em 4 volumes escrita em 1932.  Esta obra creio ser de cunho espiritual/espírita pois há um autor entre parênteses abaixo do nome dela - Hilarião do Monte Nebo - o qual é um dos personagens do livro ao tempo de Jesus.

"Jesus e suas dimensões" escrito por um monge beneditino alemão Anselm Grün em 2010 (ele é contemporâneo).

"Jesus, o maior psicólogo que já existiu" de Mark W. Baker escrito em 2001.

"Jesus psicoterapeuta" de Hannah Wolf escrito em 1979.

A coleção da "Análise da inteligência de Cristo" de Augusto Cury em 5 volumes, escrita em 2001.

A coleção "Operação Cavalo de Tróia" de J.J.Benítez com 9 volumes até o momento (estou lendo o volume 6).  Este volume foi escrito em 1999.

"O livro de Urântia" escrito por vários autores - este livro foi "canalizado" nos Estados Unidos em 1955 e ainda o estou lendo (ele tem 2047 páginas; acho que em dez anos acabo de ler, pois leio poucos trechos por dia). A história de Jesus encontra-se na quarta parte do livro.

Bem, esses são todos os livros que eu me lembro de ter lido, os quais ainda estão comigo.

Em minha existência já passei por várias religiões: nasci em família católica com avó materna espírita, mas depois participei da Seicho-no-ie, fui membro da Ordem Rosacruz e, por último, a religião que mais fez eco para mim foi o Espiritismo.  Entretanto, hoje, após a pandemia, me considero espiritualista, pois mesmo o tal "movimento espírita" não tem um sentido completo para mim. Assim, creio que todas as religiões possuem algo de bom a nos preencher.  Do Espiritismo guardo a crença na vida após a morte, a reencarnação e a comunicação com outras entidades de outros mundos.

Toda esse introdução foi para finalizar a nossa reflexão sobre o olhar com uma mensagem que encontrei de Emmanuel da Revista Reformador de janeiro de 1956, página 6, que poderá nos auxiliar no entendimento desse novo olhar que desejamos construir sobre nossa vida:

"O Olhar de Jesus

Recordemos o olhar compreensivo e amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de luta.

O Mestre divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.

Em Bartimeu, o cego de Jericó, não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.

Em Maria de Magdala não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora, e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição eterna.

Em Zaqueu, não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o trabalho e o raciocínio à administração sábia e justa.

Em Pedro, no dia da negação, não repara o cooperador enfraquecido, mas sim o aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e, por isso, transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.

Em Judas, não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pela honraria terrestre, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.

Busquemos algo do olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então, teremos atingido o grande Entendimento que nos fará discernir em cada ser do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um irmão nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão."

Assim, "agora pode ser o melhor momento de sua vida.  Tudo vai depender de como você olha os acontecimentos."

Boa semana!

 











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Um comentário:

  1. Fez-me refletir. Acredito ser espírita na teoria e espiritualista na prática.

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