sábado, 29 de março de 2025

"ADOLESCÊNCIA"

Caros leitores amigos, 

Hoje discorrerei sobre uma mini série que assisti na Netflix.

Desde o advento da tal "pandemia", o canal da Netflix trazia películas muito ruins.  Até aventamos a possibilidade de cancelar o canal - havia muita violência e sexo gratuitos, os quais já comentei num texto anterior, entretanto essas duas características ainda subsistem, mas com menos intensidade.  O excesso de "wokismo" também era bem irritante.

A mini série com 4 episódios foi "Adolescência".  Muita polêmica tem sido feita à respeito dessa série.  Do meu ponto de vista ela foi muito bem dirigida.  Os atores são excepcionais, principalmente o personagem estudante do ensino médio de 13 anos. Todos os atores não são famosos do público em geral.

A trama gira em torno do assassinato de uma garota estudante do ensino médio de uma escola britânica.  Para nós que assistimos ao enredo não aparece a cena do crime explicitamente, apenas por uma câmera de rua desfocada que os pais do menino suspeito assistiram na delegacia de polícia.  Na minha opinião, essa característica é bem incomum num filme desse gênero.

O primeiro episódio é bem violento e não vi motivo para tal, mas eles, os produtores e diretores da série, talvez achassem necessário para "chamar" a audiência.  Eu, de minha parte, quase desisti, mas resolvi dar continuidade à história.

O segundo episódio é bem interessante onde você se depara com o diálogo (ou seria uma sessão na prisão?) entre o suspeito/culpado e a psicóloga. Obviamente para mim, como psicóloga, essa cena foi intrigante.  Ao meu ver, os psicólogos em geral se beneficiariam com o aprendizado ao observarem atentamente esse diálogo/sessão.

O último episódio foi esclarecedor e ao mesmo tempo confuso para quem o assistiu.  A primeira impressão que fica é que os pais foram os culpados - eles sentiram-se "culpados" pela não "vigilância" das atitudes do filho no meio social.  Eu não vi assim - entendo até que é importante os pais darem uma atenção "especial" aos filhos adolescentes, mas com o advento da internet e seus penduricalhos é quase impossível saber tudo o que filhos assistem.  Eu senti esse episódio como um alerta para que pais NÃO sintam-se responsáveis pelos atos dos filhos, pois a sociedade atual mundial busca "retirar" a responsabilidade dos pais sobre os filhos e dá-la ao Estado e ao mesmo tempo, quando algo ruim acontece, como esse crime, tentam imputar a "culpa" sobre os pais.

Um fator que chamou minha atenção na história foi a atitude do pai.

Para um menino, a presença e as atitudes do pai usualmente são mais valorizadas que as da mãe.  Na trama, nota-se sutilmente a dificuldade do pai para aceitar o filho em suas escolhas e sua personalidade.  Nota-se que o filho tem pendor para o desenho, mas o pai resolve colocá-lo no futebol (um esporte "masculino"?). Talvez por um preconceito inculcado há muito tempo na sociedade onde meninos brincam de carrinho e meninas brincam de boneca? O desenho no caso seria uma atividade "feminina"? No relato do filho para a psicóloga, do pai para a polícia e a cena que vemos há o mesmo detalhe: o menino não era um bom jogador de futebol e então o técnico o coloca para ser goleiro.  Na primeira bola que ele deixa passar, o pai vira o rosto e o filho nota que ele faz isso. O menino conta para a psicóloga como ele se ressentiu desse comportamento do pai.  O pai sentia vergonha do filho? O filho não sentia-se acolhido pelo pai?

Em realidade, a sociedade cria "dogmas" a serem seguidos e quando eles se chocam com a realidade, as tragédias podem acontecer.

Finalizo com algumas dúvidas e reflexões que vocês, leitores, possam ter, mas em minha opinião, os  pais não podem ser responsabilizados pela atitude do filho embora ele tenha 13 anos de idade (sic!).  O que seria bom para eles, os pais, é buscarem o autoconhecimento já que eles sentiram-se mal com o ocorrido e compreenderem que o filho em sua caminhada em direção à construção de sua personalidade, reagiu como pôde às ideias do meio social e tentou aplacar sua raiva, sua sensação de fracasso e menos-valia através do ato infame. Nem todas as pessoas reagiriam desta maneira.  Esta é a minha visão da história.

Boa reflexão!


 

sábado, 22 de março de 2025

"1984"


Caros leitores,

O nosso primeiro livro que foi discutido no Clube de Leitura deste ano foi "1984" de George Orwell.

A obra foi publicada em 1949 pelo escritor britânico e está atualíssima.

Muitos dos acontecimentos narrados na história já foram vistos em alguns países por esse mundo afora e até alguns deles ainda percebemos nos dias atuais.

A história se passa num país fictício tendo em sua sociedade política a seguinte divisão:

O Ministério da Verdade que trata das notícias, entretenimento, educação e belas artes.

O Ministério da Paz que trata da guerra.

O Ministério do Amor que trata da lei e da ordem.

O Ministério da Pujança que trata das "questões econômicas".

Há uma câmera, a qual eles chamam de Teletela, em todas as partes da cidade e inclusive em todos os cômodos de todos os edifícios (residenciais e comerciais) onde, em alguns lugares há um cartaz enorme com os dizeres "o grande irmão está de olho em você."

A história acompanha o personagem Winston Smith que faz parte do único partido deste país e seu desafio para compreender como as coisas funcionam e sua tentativa de adquirir momentos de liberdade em seu dia-a-dia.

O livro é abertamente uma crítica voraz ao socialismo/comunismo.

Não há liberdade de expressão, nem de pensamento.  Há o que eles denominam "pensamento-crime" que é punido com tortura, prisão e em casos extremos a morte (há um enforcamento por mês).

O lema do partido é "Quem controla o passado, controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado". "Não havia registros escritos". "Nunca havia a menor prova de nada".

Há outro personagem, Syme, um filólogo que trabalha na "produção" do idioma a ser implantado no país - a "Novafala". O personagem afirma " A Décima Primeira Edição é a edição definitiva. Estamos dando os últimos retoques na língua - para que fique do jeito que há de ser quando ninguém mais falar outra coisa.  Depois que acabarmos, pessoas como você serão obrigadas a aprender tudo de novo.  Tenho a impressão de que você acha que nossa principal missão é inventar palavras novas.  Nada disso! Estamos destruindo palavras - dezenas de palavras, centenas de palavras todos os dias.  Estamos reduzindo a língua ao osso.  A Décima Primeira Edição não conterá uma única palavra que venha a se tornar obsoleta antes de 2050."

Alguma similaridade com os dias atuais?

O personagem principal Winston escreve no seu diário uma frase que achei muito boa para reflexão: "Enquanto eles não se conscientizarem, não serão rebeldes autênticos e, enquanto não se rebelarem, não têm como se conscientizar."

Outra fala do personagem O'Brien, do Partido também traz suas similaridades com os dias atuais: "O Partido deseja o poder exclusivamente em benefício próprio.  Não estamos interessados no bem dos outros; só nos interessa o poder em si.  Nem riqueza, nem luxo, nem vida longa, nem felicidade: só o poder pelo poder, poder puro.  O que significa poder puro? Você vai aprender daqui a pouco.  Somos diferentes de todas as oligarquias do passado porque sabemos muito bem o que estamos fazendo.  Todos os outros, inclusive os que se pareciam conosco, eram covardes e hipócritas.  Os nazistas alemães e os comunistas russos chegaram perto de nós em matéria de métodos, mas nunca tiveram a coragem de reconhecer as próprias motivações.  Diziam, e talvez até acreditassem, que tinham tomado o poder contra a vontade e por tempo limitado.  E que na primeira esquina da história surgiria um paraíso em que todos os seres humanos seriam livres e iguais. Nós não somos assim. Sabemos que ninguém toma o poder com o objetivo de abandoná-lo.  Poder não é um meio, mas um fim.  Não se estabelece uma ditadura para proteger uma revolução.  Faz-se uma revolução para instalar a ditadura.  O objetivo da perseguição é a perseguição.  O objetivo da tortura é a tortura.  O objetivo do poder é o poder."

Então, acredito que o texto de hoje traz muitas reflexões. A obra em questão não é de fácil leitura mas traz importantes pensamentos de como o mundo roda e roda, mas parece ficar sempre no mesmo lugar - acredito até que a evolução da raça humana vem acontecendo, mas com uma grande dificuldade.  Como eu sempre digo "Assim rasteja a humanidade".

Bora ler o livro.

Até! 

   

 

sexta-feira, 14 de março de 2025

FLOW - O FLUIR DA VIDA

Flow - palavra inglesa que significa em português: fluxo, fluir, vazão, correr, corrente).

Caros leitores,

Domingo passado, meu marido e eu, fomos ao cinema assistir Flow - filme vencedor do Oscar de melhor animação deste ano.

O filme é da Letônia.  A Letônia é uma nação do norte da Europa, sendo uma das três repúblicas bálticas (Estônia, Letônia e Lituânia). Faz fronteira  ao norte com a Estônia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielo Rússia e a oeste com o Mar Báltico.

O filme é uma produção da Letônia junto com a Bélgica e a França.

Em realidade eu não chamaria essa animação de filme - eu a chamo de "obra prima". Já fazia um bom tempo que não me deparava com algo tão bonito, tão belo. O filme é belíssimo não somente em suas paisagens - a criação de arte é magnífica - como também a história montada por trás de tudo isso.

Em um mundo tão difícil de se viver pós-pandemia, onde temos nos deparado com acontecimentos bizarros, muitas vezes surreais, onde não temos mais músicas de boa qualidade, poucos autores escrevendo histórias que valem uma leitura, até a "arte" do cinema com filmes que só trazem uma violência gratuita misturado com cenas de sexo explícito desnecessário para o enredo da história. Tenho reparado que muitos filmes ou séries têm em seu início ou uma cena de sexo ou um crime hediondo e só depois é que a história se desenrola. Quando consigo dar continuidade a um filme desses, percebo que a história até nem é de todo ruim, mas o início com sexo ou violência é realmente desnecessário.

Mas, fiquei, aliás, ficamos, meu marido e eu, extasiados com a história e as imagens de Flow.

Os animais são uma grande paixão minha e o gato está colocado em primeiro lugar para mim e achei bem interessante o autor/diretor colocá-lo como protagonista da história.  É ele, o gato preto, que faz a ligação com todos os outros personagens - a propósito, não há seres humanos, somente animais.  

No resumo do filme na internet é colocado que a história se passa numa época "distópica" da Terra - eu percebi mais um tsunami que veio e se foi - como um fluir da vida.  Cada animal enfrentou o desafio do seu jeito - o gato, a capivara (interessante um diretor da Letônia colocar uma capivara - animal essencialmente da América do Sul), um lêmure (de Madagascar), cães, uma ave pernalta que não identifiquei, uma baleia (outra de minhas paixões, espero ver uma ao vivo um dia).

Além do cenário que vai até além de nossa imaginação, a história, na minha interpretação, é como todos nós deveríamos viver/encarar a vida no planeta Terra.

A tranquilidade do início depara-se com um tsunami imprevisto(acredito que todos sejam assim) onde tudo e todos tiveram que se adaptar para lutar por suas vidas.  Nesse desafio de grandes proporções encontramos o protagonista se debatendo para sobreviver, mas também auxiliando outros animais que vão surgindo e todos eles, à sua maneira, embarcam (literalmente) nessa aventura de ajuda mútua.

A vida de todos nós é (ou pelo menos deveria ser), ao meu ver, uma aventura.  Nessa aventura de viver deparamo-nos com imprevistos, percalços, desafios.  Em meio à essa turbulência, abracemos o fluir da vida, a qual ocorre para todos de inúmeras maneiras.  E, nesse fluir, compreendamos que estamos todos no mesmo barco e que a corrente do ajudar e ser ajudado não deve ser quebrada para que no final, compreendamos que tudo o que ocorre e ocorreu é e foi para entender o sentimento do bem estar interior.

Assistam o filme e deleitem-se!

Boa semana! 




 

sábado, 8 de março de 2025

LIBERDADE RELATIVA

Olá leitores,

Quando falo de liberdade relativa entendo que o caminho até ela deve ter se iniciado desde o nascimento, a educação recebida no lar por pais e/ou parentes ou até por cuidadores no caso de um orfanato, passando pela instrução nos estabelecimentos de ensino e também a influência do meio social através dos meios de comunicação, grupos religiosos, associação de clubes, esportes, livros, filmes, colegas, amigos.

Como podemos constatar são muitas influências ao longo da vida e isso faz de qualquer pessoa um ser único.

Entretanto, no meio social onde se vive há que se acatar regras para boa convivência e o mais importante - buscar o crescimento como indivíduo competente não só em sua área de atuação, mas também competente nos meandros emocionais, mentais, físicos e espirituais.

O ser humano evoluiu para fazer escolhas. Perante uma informação sobre uma circunstância biológica, psicológica ou social ele deve fazer uma escolha - porém esta só será realizada condizente como que ele pensa ou sente no momento, caso seus instintos primários não tiverem sido suprimidos por um regime de governo autoritário.

"Parece, então, que o confronto entre as forças que levam a escolhas imorais e as forças que limitam as escolhas  imorais é afetado não somente pelos ideais e proibições interiores mas também pelos valores dominantes e expectativas da comunidade."(Rossiter, "As causas psicológicas da loucura política", 2016).

Como foi afirmado anteriormente sobre a liberdade relativa "...as experiências da criança durante seus anos de formação determinam se ela adquirirá ou não uma compreensão adequada do certo e do errado, e se desenvolverá ou não um desejo de se comportar de acordo com a lei e com os costumes morais."

Sobre essas duas observações de Rossiter, quero ressaltar as expressões "expectativas da comunidade" e "costumes morais".

Em algumas ocasiões a comunidade espera de um indivíduo uma atitude que não condiz com aquilo que ele pensa e/ou sente.  O importante nessa situação é projetar seu pensamento para frente e refletir qual tipo de atitude - o da comunidade ou dele/do indivíduo - lhe trará mais bem estar no futuro.  Então com essa nova reflexão ele pode fazer sua escolha.  E esta deve fazer com que ele arque com as respectivas consequências da mesma.

A outra expressão "costumes morais" é mais difícil de absorver.  Para melhor elucidar observemos as diferentes culturas pelo mundo - cada uma delas tem seus costumes morais peculiares - muitos deles são comuns à raça humana como um todo, mas há alguns outros costumes que são específicos de uma dada cultura.  Muitas vezes a religião de um povo está inserida de tal maneira na vida social que ela mesma dita as regras de como uma pessoa deve viver.  E é isso que chamo de "liberdade relativa".

Na minha opinião as duas expressões que Rossiter usou "expectativas da comunidade" e "costumes morais" convergem para uma ideia única: a liberdade relativa, entretanto mesmo esta sendo relativa,  ainda temos a liberdade de escolha, mesmo dentro de um espaço restrito.

Com relação à essas ideias de liberdade relativa e liberdade de escolha, finalizo com a transcrição de duas afirmações - uma do escritor, poeta e político italiano Dante Alighieri (1265-1321) e outra do filósofo, ensaísta e historiador escocês David Hume (1711-1776) para vossa reflexão.

"A humanidade atinge seu melhor quando é livre.  Isto fica claro se compreendermos o princípio de liberdade.  Precisamos perceber que o princípio básico da liberdade é a liberdade de escolher, algo que muitos têm em seus lábios, mas poucos em suas mentes."  Dante Alighieri

"Por liberdade, então, podemos nos referir somente ao poder de agir ou não agir, de acordo com as determinações do livre arbítrio: ou seja, se escolhermos permanecer parados, assim podemos; se escolhermos nos mover, também podemos.  Esta liberdade hipotética é permitida universalmente a qualquer um que não seja prisioneiro ou esteja acorrentado.  Aqui, então, não há espaço para discussão." David Hume

Boa semana!  



 

sábado, 1 de março de 2025

BRASIL E O CARNAVAL

Caros leitores,

Hoje me enviaram um vídeo sobre o carnaval; era um vídeo com um texto sobre a dificuldade de entendermos o porquê do brasileiro ser um povo tão alienado... o material tinha obviamente uma conotação política.

Não há autor do texto, mas foi narrado por um ator que faz esse trabalho narrando qualquer texto de qualquer assunto, pois ele ganha para essa finalidade.  Muitos já o conhecem, o sobrenome dele é Matos.  Não me lembro do prenome. Bem, isso nem é tão importante.

O texto do vídeo fala da incongruência e da atitude do povo brasileiro perante o carnaval, uma vez que tem um comportamento diferente fora e dentro dos "festejos carnavalescos". Ele mescla fotos e filmagens de carnavais passados em vários estados brasileiros com notícias, fotos e filmagens do poder público/governo. Um vídeo extremamente tendencioso.

Mas, o que me chamou a atenção nele foi realmente a reflexão final: "Eu jamais vou entender porque o nosso povo é tão alienado..."

Então fiquei eu cá a pensar nisso.  E a cada ano que passa mais e mais pessoas aderem a essas "festas".

A última festa de carnaval que participei foi quando tinha 10 anos na década de 60 num clube.  A maior diversão era jogar confete e serpentina, pular e cantar as "modinhas" de carnaval da época. Claro era uma festa infantil... Fico a imaginar se os bailes de carnaval infantis hoje ainda são assim...

Hoje tudo é regado a sexo, muita bebida, drogas e "música" (na realidade é barulho).  O texto do vídeo menciona que enquanto o povo está nas ruas, o pessoal do governo "deita e rola" com nosso dinheiro e com nossas vidas.  Mas, mesmo muitos sabendo dessa faceta, não se importam - vão para os blocos/para a rua mesmo assim.  Por quê?

O tal vídeo afirma que muitas mulheres que sofrem em filas de hospitais, creches; que possuem muitas vezes dois empregos para sustentar filhos, no carnaval vão para as ruas rebolar cobertas (ou não tão cobertas...) de glitter/brilho alegres como se não houvesse amanhã.  Onde está o medo de andar sozinha na rua altas horas da noite? Onde está o medo do estupro, do assalto, de algum acidente?

Homens que até a sexta feira pré-carnaval vestem-se de terno e gravata, têm uma posição de chefia/autoridade numa empresa, no sábado vestem-se de mulher, maquiam-se, fantasiam-se e muitas vezes tornam-se irreconhecíveis para seus amigos (talvez até a ideia seja essa).  Onde está o medo de perderem seus cargos nas companhias em que trabalham? Onde está o medo de serem ridicularizados por parentes e amigos?

Ambos os sexos estão sujeitos a roubos, acidentes, contraírem alguma doença/infecção nessas festas, mas essas preocupações não existem nesse período. A pergunta de um milhão de dólares é Por Quê?

Numa reflexão que fiz como psicóloga, percebo algumas alternativas: hoje muitas pessoas acreditam na necessidade de terem que aparecer não só para sentirem-se importantes pois têm baixa autoestima e também por acreditarem que se não aparecerem é como se não existissem; outras pessoas consideram o "vale-tudo" do carnaval como um momento de liberdade total, o que em realidade é verdade, pois essas pessoas sentem-se prisioneiras no seu dia-a-dia; outras pessoas ainda vão pelo movimento de massa/manada, tipo "vou pular o carnaval porque todo mundo pula e eu não quero ser diferente..."

Eu acredito ainda que existem muitos outros motivos para o porquê dessa atividade, mas uma coisa é certa: enquanto todos se "divertem" pulando o carnaval ou viajando para a praia nesse período, o Sistema realiza "maracutaias" para enganar e realizar mudanças sem o povo perceber.  O futebol tem a mesma função - "pão e circo" - mas esse é um tópico para outro texto. Sempre foi assim...

Boa reflexão e bom carnaval!

    

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VISITA A SÃO PAULO

Caros leitores, Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas.  O ano passado ficamos 6 dias e...