sábado, 11 de dezembro de 2021

UMA VISÃO DA FORÇA DO TRABALHO

Caros leitores,

Jordan B. Peterson sempre me faz refletir sobre vários assuntos, principalmente sobre nossos comportamentos do cotidiano - muitas vezes esses comportamentos se fazem imperceptíveis pela maioria das pessoas e, embora pareçam até insignificantes trazem consequências em nosso caminhar.

Na sétima regra de seu terceiro livro "Além da Ordem - Mais Doze Regras para a Vida", ele discorre sobre a importância do trabalho e da responsabilidade. 

Pare ele, trabalhar com afinco em qualquer atividade traz grandes benefícios para nossa personalidade.  Muitos fatores contribuem para a realização de uma atividade/tarefa/trabalho bem feito: a responsabilidade, a concentração, o compromisso com a função, a direção.

"A disciplina que habilita a concentração em uma coisa começa cedo na vida." Jordan afirma que " uma criança deve ser suficientemente organizada para ser "atraente" para seus coleguinhas lá pelos seus quatro anos de idade senão corre o risco de cair num ostracismo permanente." Entretanto aqui também pode ocorrer o contrário - "uma criança com um medo terrível de desobedecer ou até blindada de cada oportunidade de desobedecer não é uma criança disciplinada, mas sim abusada."

"Dessa maneira," ele continua, "o apelo que diz que a moralidade é ao mesmo tempo necessária e inevitável, não é sinal de totalitarismo - é a mera observação que os valores básicos e primitivos devem estar contemplados sob estruturas socialmente organizadas para que a paz e a harmonia existam e se mantenham."

Nessa regra, Peterson lança mão dos dez mandamentos da lei de Moisés, afirmando que vale a pena pensar e refletir sobre eles como um conjunto mínimo de regras para uma sociedade estável. Eu acredito que se todas as pessoas trabalhassem com responsabilidade, seriedade cumprindo no mínimo as leis mosaicas, essas leis que regem praticamente o planeta inteiro com poucas exceções, a harmonia e o bem estar seriam o consenso geral de toda a raça humana.

Assim, para ele, a moralidade, a tradição, fazer o bem devem estar presentes em qualquer tipo de trabalho. Como essa sétima regra versa principalmente sobre a força do trabalho, Peterson afirma que "se você trabalhar com afinco em uma tarefa determinada, você se transformará, sentirá um bem estar interno, em suma , tornar-se-á um cidadão do bem."

Muitas vezes, não trabalhamos naquilo que gostamos, que desejamos - muitas vezes, trabalha-se para o próprio sustento, entretanto, se fizermos esse trabalho com dedicação, com responsabilidade, nos sentiremos bem, satisfeitos e até felizes... Peterson não fala apenas de nossa profissão, de nosso trabalho remunerado - mas de qualquer tarefa que realizamos, como por exemplo, a faxina de casa, a lavagem do carro, consertar alto quebrado, varrer a calçada, etc.

Ao pé da letra, a regra que ele traz é: "Trabalhe com todo o afinco que você conseguir em, ao menos, uma coisa e veja o que acontece."

Vocês já pensaram nessa ideia e nessa possibilidade na execução de tarefas?

Boa reflexão!

Até semana que vem.



2 comentários:

  1. Quantos abusados e quantos abusadores.😔 comportamentos reproduzidos de geração em geração. Quanto ao não gostar de uma tarefa, procrastino. Mas quando decido fazê-la, fica perfeita.👏👏 No Magistério, quantas sensações de derrota, mas a maioria de vitórias.🙏

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  2. Realmente fazer bem feito um trabalho ou qualquer tarefa do cotidiano me traz uma satisfação interior, aquela sensação do dever bem cumprido. Responsabilidade e dedicação são as palavras certas, eu acho. Fazer o melhor dentro de nossas possibilidades, aquilo que está ao nosso alcance na execução das atividades. Equilíbrio sem almejar o perfeccionismo. Grande abraço para você Sônia e a todos seus leitores!!!!

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