Caros leitores amigos,
Na década de 90, mais precisamente de 1993 a 1999, assisti a uma série na Warner Bros (TV a cabo) chamada Babylon 5, a qual deixou marcas profundas em minha vida. Na época, tinha começado a frequentar uma nova religião e essa série me fez refletir sobre isso.
A série é composta de 5 temporadas de 22 episódios cada. Na ocasião ela passava só aos domingos à noite, na Warner, como já mencionei. Eu tinha um casal de amigos que também assistia e toda semana nos reuníamos para discutir sobre os episódios - falávamos dos personagens, da trama, da moral, imaginávamos como cada personagem reagiria aos eventos.
"Babylon 5 é uma série de televisão americana, produzida e escrita por J. Michael Straczinsky. A série é construída em torno da estação espacial Babylon 5, um ponto central na política, diplomacia e conflitos durante os anos de 2257-2262." (Wikipédia).
O autor, Straczinsky, ao falar da série, "afirmou que queria que a série fosse um espelho do mundo real e, secretamente, pudesse ensinar." E ensina.
De lá para cá, muitas vezes, lembrava dos episódios, da trama, tinha saudades e pensava como seria bom se pudesse assistí-la novamente, uma vez que agora podemos assistir os episódios de séries dos canais pagos quando quiséssemos.
Em 2020, durante a pandemia, resolvi buscar no Google a série e acabei encontrando que ela continuava "viva" entre os fãs. Vi uma entrevista com o ator principal Bruce Boxleitner (ainda vivo, hoje com 72 anos) falando do lançamento digitalizado, remasterizado na HBO Max (aventou-se a possibilidade de uma nova versão com outros atores atuais, mas os fãs preferiram a tal da remasterização). Na época não havia HBO Max no Brasil. Eu assinava e continuo assinando Netflix e Prime Video (Amazon). Em fevereiro deste ano fui passar uns dias em casa de minha irmã que tem HBO Max (hoje já existe no Brasil) e qual não foi minha grata surpresa de, finalmente, encontrar Babylon 5.
Assim, hoje já consegui assistir novamente essa série fabulosa que me trouxe e traz muitas reflexões sobre a humanidade e suas relações, seus sentimentos, seu modo de viver. A primeira temporada há um capitão da estação que depois das outras temporadas é trocada por outro e essa primeira temporada não é tão espetacular assim - é a apresentação dos personagens principais, as várias raças de alienígenas que habitam a estação espacial. Da segunda temporada até a última - a quinta - onde entra outro capitão, outro ator, existe de tudo: romance, aventura, suspense, guerras interplanetárias (não poderiam faltar num filme de ficção científica), política (muita política com suas intrigas e seus segredos). Os efeitos especiais, apesar da década de 90 em que foi produzida, são primorosos.
Há também muita espiritualidade e psicologia - a última temporada e, principalmente nos dois últimos episódios dela, a emoção te leva às lágrimas - você acaba sabendo que sentirá saudades dos personagens. Um detalhe: muitos atores já são falecidos; a atriz principal faleceu o ano passado.
Em realidade, não sei bem o porquê dessa série ter me impactado tanto no passado e agora também de uma maneira diferente. Talvez pela moral envolvida na trama, mostrando que embora haja "alienígenas" entre nós, ou seja, embora sejamos diferentes - todos nós sentimos raiva, tristeza, emoção, sentimentos de vingança, alegria, amor em muitos momentos de nossas vidas.
Em Babylon 5 você consegue perceber que o autor colocou emoções e sentimentos humanos nos alienígenas e que cada raça de cada planeta apresentado tem um nível de evolução diferenciado - e você acaba se "apaixonando" por todos eles.
Para quem gosta de ficção científica com um pouco de filosofia, psicologia, espiritualidade, política, uma ficção científica onde podemos pensar sobre as questões da vida e de nosso cotidiano, eu recomendo.
Boa semana!
A descrição desta série lembra as lives do professor Paulo Cassiano, terapeuta holístico.
ResponderExcluirNão conheço essa pessoa.
ExcluirProcure no YouTube. É interessante.
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