sábado, 22 de julho de 2023

CHUVA CALMANTE

Caros amigos,

Meu marido e eu resolvemos tirar uma semana de férias em Peruíbe, litoral de São Paulo.  Queríamos descansar a mente e ao mesmo tempo visitar uma amiga que mora nessa cidade.  Essa amiga foi amiga de infância dos tempos da patinação. Depois de 45 anos de separação, após eu tê-la descoberto num grupo de amigos em comum, nos reencontramos.  Foi bem interessante e emocionante.  Ela só pode nos ver por poucas horas numa cafeteria, pois sua mãe estava internada num hospital em outra cidade que distava 50 minutos de Peruíbe e ela precisava ficar com a mãe.

Ficamos três dias inteiros na cidade.  Chegamos numa segunda feira à tarde, fomos ver o mar e como é inverno o vento estava gelado. E fomos embora na sexta feira pela manhã.  Então como eu mencionei, ficamos terça, quarta e quinta na cidade e caminhamos todos os três dias embaixo de chuva intermitente.  Sim, praticamente entramos sob algum telhado quando fomos almoçar, e tomar o lanche da tarde.  De resto, caminhando sob a chuva.  Por incrível que pareça não nos aborrecemos, ao contrário, houve um determinado momento que percebemos que não tinha outro jeito e até achamos graça nisso.  Afinal de contas, você vai para uma cidade que você não conhece e porque chove você fica dentro do hotel?

Infelizmente, a cidade não tinha realmente muitos atrativos.  O Aquário estava em reforma e portanto, fechado.  Havia um grupo de ruínas, as ruínas do Abarebebê, ruínas de igreja do tempo dos jesuítas.  Mas também estavam fechadas por não ter guia turístico, de acordo com informação do centro turístico de lá.  Pasmem, 70 mil habitantes da cidade e não há uma única livraria!  Nós como ratos de sebo ou livrarias, nos sentimos abandonados...

No último dia descobrimos a biblioteca municipal e lá ficamos a tarde inteira lendo. E, por incrível que pareça, embora não tendo uma livraria, a biblioteca era bem servida e organizada, com títulos incríveis.  Ah se tivéssemos descoberto essa jóia antes... 

Para finalizar, em minha opinião, o ponto alto desta viagem, além do encontro com minha amiga, foi ver de perto uma fragata.  Fragata pássaro e não fragata embarcação.  Perto do porto, num braço de rio, elas desciam em busca de peixes.  Fiquei maravilhada.  Nunca tinha visto de perto essa ave, só voando bem alto no céu. Ela, ao contrário das gaivotas que tem a cor clara, ela é bem escura e suas asas voando lembram um pterodátilo. 

Na viagem de volta, conversamos sobre nossa viagem e concluímos que a chuva nos acalmou e nos deixou relaxados.  O objetivo da viagem foi alcançado.  Voltamos tranquilos para começar nossas atividades novamente com um pique melhor.

Vocês já estiveram numa situação semelhante, com relação à chuva? Conte sua aventura.

Boa semana!




Um comentário:

  1. Nasci e vivi na roça até a adolescência. Geralmente andava descalça e nos dias de chuva, na volta da escola, era uma festa pisar na água da chuva na estrada de terra vermelha. Há pouco tempo tomei banho de chuva em casa, mas Curitiba só permite estes banhos no verão.😉

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