quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

SENSO CRÍTICO

Caros leitores,

A palavra "senso" vem do latim "sensus" - faculdade de raciocinar.  O sentido linguístico do termo "crítico" tem origem no grego "kritikós" - a arte de avaliar ou apreciar.

Para podermos compreender melhor o que é Senso Crítico e como ele pode nos beneficiar quando do seu uso, tomemos como ponto de partida a frase de Jesus: "Fazei aos outros aquilo que gostaríeis que vos fizessem."

Em nossas ações do dia a dia raramente nos colocamos no lugar do outro.  Muitos dirão que é difícil, outros dirão que o outro é diferente e que nós no seu lugar, em determinado momento, não sentiríamos nada ou faríamos diferentemente.  Os dois argumentos, entretanto, estão corretos.  Colocarmo-nos no lugar do outro é difícil porque o outro é uma pessoa singular que muitas vezes não compartilha da mesma opinião que nós sobre o mesmo assunto e então, este pode vir a reagir de uma maneira inusitada, diferentemente da maneira que nós reagiríamos.

Então o que fazer? Aqui podemos começar a fazer uso do tal do "senso crítico".  Como? Usando de nossa análise, raciocínio, discernimento em cada situação que nos parecer de difícil enfrentamento no nosso dia a dia.  Usamos nosso discernimento submetendo a informação recebida ao julgamento de nosso "universo interior".

Cada um de nós vê o mundo de maneira diferente - assim devemos avaliar ou apreciar a vida de acordo com fundamentos particulares de nossas experiências pessoais.

A lição maior a se aprender com esse aprendizado é que "quanto mais valorizarmos nossa força interior, mais nos sentiremos estimulados a usá-la.  Quanto mais exercitarmos o nosso senso íntimo, mais claro e eficiente ele se tornará, pois nos dará uma lucidez cada vez maior em relação a tudo e a todos."  Não é um bom estímulo para exercitarmos nossa força de vontade?

Quando aprendemos a nos interiorizar, a nos percebermos como individualidades singulares, aprenderemos a conviver conosco mesmos, embora às vezes, seremos transportados a momentos de solidão - solidão esta necessária para a reflexão.  Muitos gênios da humanidade que, pelos naturais questionamentos perante a vida foram criaturas solitárias - tais como: Leonardo da Vinci, Beethoven, Freud, Darwin, Einstein e outros.  Personagens da História, quando compelidos às investigações das coisas ou às buscas existenciais, distanciavam-se de certas pessoas.

A ideia aqui não é nos afastarmos do convívio social, pois ele é importante para ressarcirmos nossos atos errôneos, mas também para nos auto avaliarmos em nossas condutas - o ideal é separarmos momentos de silêncio e introspecção para podermos realizar a mudança de nossos comportamentos equivocados para crescermos social, psicológico e espiritualmente. Pessoas que realizam tal intento têm mais condições para auxiliar os outros e a si mesmos. 

Quando dizemos que algo está certo ou errado, estamos expressando conhecimento pessoal, subjetivo.  Em muitos casos apenas reproduzimos algo que lemos ou ouvimos sem muitas reflexões - da mesma maneira que cultivamos alguns preconceitos, muitos deles sem nem saber se condiz com aquilo que pensamos.  Quando empregamos o "senso crítico" conseguimos explicar ou fundamentar nosso parecer sobre o fato ou mensagem certa ou errada, avaliando-a; utilizamos a faculdade de raciocinar com objetividade, razões ou ponderações sensatas.

"Nossa alma tem sua própria história de vida". Muitas vezes gostaríamos que todos tivessem esse discernimento e usassem o bom senso, mas mesmo dentro de nossa casa negamos aos filhos o direito de gostar ou não de determinada coisa.  Queremos que eles tenham nossas preferências porque acreditamos serem elas melhores.  Mas todos nós nascemos com o direito de desenvolver nosso senso de análise, ou melhor dizendo, nosso "senso crítico".  Nossos filhos são criaturas únicas com condições de aperfeiçoarem seu senso crítico - ajudemo-las a realizarem esse contento, incentivando-as a realizarem suas tarefas ou fazerem suas escolhas pessoais, deixando de lado nosso medo, nossos preconceitos, nossos próprios gostos pessoais e nossa mania de acharmos que sabemos perfeitamente o que é melhor para elas. Quando nos é retirado o direito de dizermos "sim" ou "não" na situações do dia a dia, não conseguiremos esse desenvolvimento.

Para aperfeiçoarmos nossa avaliação das coisas temos que ser expostos a novas experiências.  Cada nova experiência que vivemos traz para nós novas oportunidades de mudarmos padrões de comportamento equivocados.

No exercício do desenvolvimento do "senso crítico" aprendemos a discernir - "aprender a discernir não é uma simples questão de obter informações, mas de relacioná-las com novas informações e conquistas filosóficas e científicas, integrando-as com bom senso."

Boa reflexão!


 






 

sexta-feira, 22 de dezembro de 2023

OS MELHORES ANOS DE MINHA VIDA

Queridos leitores,

O texto de hoje é quase um desabafo sobre uma nova situação a qual estou passando. 

Há doze anos meu marido e eu nos mudamos de São Paulo - Capital para Curitiba no Paraná.  Meu marido , arquiteto, escolheu a casa e nos mudamos.  Era a primeira vez que moraria numa casa de madeira.  Ela foi reformada para atender nossos interesses: um amplo jardim, uma lavanderia dentro de casa, a pia da cozinha com duas cubas, no centro da casa, dois pequenos banheiros (em realidade um banheiro e um lavabo; com barra no interior do box), sem escadas (só duas pequenas rampas), cada compartimento da casa pintado numa cor diferente inclusive cor diferenciada no teto e nas paredes; piso de madeira com Bona; passadeiras de linóleo no corredor central e na sala, torneiras elétricas na pia da cozinha, na pia do banheiro e no tanque (aqui faz muito frio).

O que mais me encanta é o comedouro de pássaros, o qual pode ser avistado da sala de jantar, onde fazemos nossos cafés da manhã e podemos admirá-los se alimentando com as frutas que colocamos (existem 12 espécies de pássaros que frequentam o local diariamente - para citar alguns: sabiás laranjeira, sanhaçus azuis, periquitos, sanhaçus do coqueiro, bem-te-vis, saíras preciosas e os insetívoros: joão-de-barro, corruíras, tico-ticos, pardais; já fomos visitados pela Jacutinga(mais conhecido por Jacu), por uma coruja (mocho, aquela que tem orelhas), saracuras, guaches, pica-paus e na época das flores, muitos tipos de beija-flores) e também abelhas, insetos, besouros, borboletas, taturanas, lesmas, etc.

No início, quando compramos a casa o jardim não era tão bonito e nem tinha tantas plantas.  Haviam apenas dois limoeiros, um pé de mexerica, um pé de romã e dois cidrós.  Hoje, além disso também plantamos um ipê, o qual está imenso e já passou de longe uns seis metros de altura e que na época certa nos traz alegrias amarelas; uma jabuticabeira que a cada dia traz mais novos brotos e muitas jabuticabas (aliás agora está coberto delas) - tenho que me adiantar para comer algumas antes dos pássaros; uma cerejeira, um dedaleiro (alfineteiro) e quatro hibiscos vermelhos muito altos (hoje) plantados na calçada.

Em matéria de flores, no jardim há rosas (brancas, cor-de-rosa, vermelhas), ipomeias (branca, azul e rosa), hortênsias azuis e muitos nasturtiuns (conhecidos também por flor de chagas) (cor de laranja, vermelhos, espalhados pelo quintal/jardim, cujas sementes foram trazidas da Inglaterra quando lá estivemos em 2017.

Aqui passei os melhores 12 anos de minha vida (a infância também foi um bom período para mim; entretanto a adolescência e a mocidade não o foram).  Esse texto é quase uma maneira de manter essa casa na memória para sempre lembrar desse período com doçura.

Neste semana soubemos que a pessoa que comprou o terreno do lado direito da casa irá construir dois sobrados os quais farão com que não tenhamos mais luz desse lado da casa (é onde ficam os nossos escritórios, meu e do meu marido e a lavanderia).  Ah, esqueci de mencionar que nossa casa fica no meio do terreno, é rodeada pelo jardim, com um muro alto rodeando o terreno e com janelas em todos os cômodos e temos luz/sol em todas as estações do ano. Assim  perderemos a luz numa parte da casa, onde o jardim desse lado perderá as plantas e nós também sofreremos com um local que se tornará insalubre. Após a conversa com o proprietário, não houve como ele construir casas térreas, as quais não trariam "escuridão" para nós, resolvemos buscar outra casa.

A tristeza tomou conta de nós; fizemos uma vida nesse local com bons vizinhos, onde muito perto de casa temos um comércio local farto (hortifrúti, supermercado, farmácias, lavanderia, restaurantes, etc.) e onde à noite o silêncio é sepulcral.

Creio que há um motivo por trás de tudo isso, mas ainda não consigo visualizar qual é.

Apesar do choro, da tristeza, temos que olhar para frente - ainda temos saúde para começar tudo novamente.

Peço a Deus que na próxima residência nós também consigamos ser tão felizes como o fomos nessa casa.

Boa Semana!

P.S.: Notícias alvissareiras: ontem falamos com a arquiteta responsável pela obra e soubemos que haverá um recuo de uns dois metros de um lado dos sobrados e que este recuo se encontra do outro lado.  Então, pedimos a ela, verificar se existe uma possibilidade de este recuo ser do nosso lado.  Em sendo assim, não perderemos tanta luz e poderemos continuar aqui.  Ela acredita não ter problema pois é só virar a planta do terreno 180 graus, ou como ela disse, espelhar a planta. Mesmo porque o proprietário já conseguiu o alvará da prefeitura.  Aguardaremos essa resolução que indica ser positiva para nós.  Entretanto também vamos começar a procurar outra casa.  Seja feita a vontade de Deus e que Força esteja conosco.














 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

LUZES DE NATAL

Olá leitores,

Outra vez chegamos ao final do ano (como o fazemos todos os anos...) e eu estou aqui hoje a pensar sobre o que escrever no blog.  Como sempre, todos vivem essa época numa correria, presentes a comprar, ceias a preparar, viagens a realizar, amigos a visitar, família a se reunir - é uma canseira só.  Eu, cá estou tranquila pois não participo de nada disso.  Meu marido e eu passamos essas datas (natal e ano novo) normalmente, sem grandes desgastes físicos e emocionais. Não fazemos ceias especiais - comemos o usual; não compramos presentes - apenas panetones para pessoas que nos ajudaram no decorrer do ano (coletores de lixo, vizinhos, alguns amigos que sempre visitamos, nossos assessores financeiros, o pessoal que trabalha no edifício onde tenho consultório, meu cabeleireiro, minha manicure, pessoal do correio); não viajamos nessa época porque não temos condições emocionais e físicas para tal - visitamos minha irmã e sobrinhos em janeiro (eles moram em São José dos Campos - SP).

Então, nesses dias nos dedicamos a ficar perambulando pela cidade visitando alguns amigos, admirando a decoração natalina (eu, de minha parte adoro as luzes de natal - ao vê-las me bate uma melancolia e uma saudade que nem sei de quê). Curitiba no natal é especial, tem muitas luzes e o pessoal das casas se esmera na decoração. Eu gosto muito.

Sábado passado fomos num Oratório de Natal e saímos de lá embevecidos pelo coral, o qual nos trouxe muita paz interior.

Na noite de natal comemos e dormimos na hora usual, mas fazemos um evangelho especial, lembrando o nascimento de nosso Mestre e agradecendo à toda espiritualidade todas as benesses e as oportunidades de crescimento e aprendizado adquiridos neste ano que já vai findando.

Que todos nós possamos nesses dias atribulados, onde o planeta parece estar realmente mudando, onde tudo parece estranho e diferente, aproveitar o silêncio interior para agradecer ao nosso Deus íntimo nossa vida de relações.

Ainda estamos razoavelmente distantes do dia 25 de dezembro, mas hoje veio essa inspiração.

Muita paz! 

Boa semana!




sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

SUSCETIBILIDADE

Olá leitores,

Suscetibilidade de acordo com o dicionário Aurélio é: 1. Qualidade de suscetível (onde suscetível é: 1. Passível de receber impressões, modificações ou qualidades; capaz; 2. Que se ofende com facilidade; melindroso); 2. Tendência para sentir influências ou contrair enfermidades; 3. Disposição para se ressentir facilmente, melindre.

Infelizmente, o ser humano ainda é suscetível ao ambiente que o cerca, ainda, na maioria dos casos é um ser reacionário (relativo à, ou próprio da reação), reagente ou reativo (que reage). Quando digo infelizmente refiro-me ao fato de mudarmos nosso comportamento a curto ou até em longo prazo, simplesmente por causa de alguém ou de uma situação.

Então, hoje refletiremos sobre nossas reações menos felizes, nossas mágoas, melindres, ressentimentos.

A palavra ressentimento vem da palavra ressentir que é "deixar-se sentir novamente".

Todas as vezes que nos ressentimos de alguém ou de uma situação ficamos presos a ela até perdoarmos esse alguém - remoemos o insulto e assim intensificamos os efeitos negativos desse ressentimento e da raiva.

Pessoas suscetíveis às ofensas guardam rancor facilmente e assim, encarceram-se na raiva, na dor destruindo células de seu organismo.  Muitas doenças psicossomáticas são o efeito de mágoas, melindres, orgulho.

Antes de falarmos do perdão, remédio para a cura dos melindres e das mágoas, reflitamos sobre algumas situações que podem nos causar mágoas:

- um rompimento afetivo;

- preconceito/exclusão determinada por idade, raça, crença, trabalho, cor;

- ingratidão dos filhos;

- abandono de amizades queridas;

- traição amorosa;

- discriminação social.

Examinemos agora, mais detalhadamente, o seguinte exemplo:

Alguém nos desprezou, alguém este que tínhamos em alta conta e esperávamos ser tratados como seres especiais, mas tratou-nos com ironia, julgou-nos sem piedade. Nesse exemplo, já podemos perceber que a mágoa está intimamente ligada à importância ou à expectativa que damos a um fato ou a uma pessoa.  Os fatos e as pessoas são o que são - nós não podemos modificá-los como gostaríamos a nosso modo.  Então a aceitação é a qualidade a ser exercitada nessa situação.

A mágoa é uma das emoções humanas presente entre nós ainda.

Muitas pessoas usam a seguinte afirmação quando falamos de perdão: "Ah! Eu perdoei fulano, mas não esqueço o que ele me fez!". A ofensa ocorreu, nos sentimos magoados e quando não aceitamos essa emoção, pode ocorrer o seu deslocamento para coisas fora do mundo interior e nesse ínterim, podem ocorrer, a meu ver, duas situações desagradáveis - ou reprimimos essa emoção, ela fica oculta ou represada dentro de nós e posteriormente podemos contrair uma enfermidade (doença psicossomática) ou podemos transferir essa mágoa para uma outra pessoa ou situação que não tem nada a ver com a emoção original (tipo: brigou com o chefe, chegou em casa chutou o cachorro e brigou com a mulher e os filhos).

Para trabalhar nossas mágoas a ideia não é reprimi-las ou intensificá-las, mas sim desligando-se delas temporariamente, colocando-nos a uma certa distância.  Esse "distanciamento psicológico" nos possibilita perceber o que acontece com nosso interior e o que há por trás da mágoa.

Depois que nos magoamos, busquemos usar o seu antídoto - o perdão. Quando perdoamos reconhecemos que também erramos e que precisamos do perdão dos outros. Afinal de contas, todos precisamos de perdão vez ou outra.

Perdoar também é um ato de libertação.  Quando guardamos mágoas, ressentimentos, rancores ficamos "presos" a essas emoções dificultando sobremaneira nossa vida, nosso encontro aos nossos objetivos, enfim, nosso crescimento.

Numa entrevista, Gandhi foi interpelado a responder se ele já tinha perdoado alguém e ele respondeu que não.  Ele disse que nunca alguém o tinha magoado e, portanto, ele não necessitava perdoar a ninguém.  Quando estamos tranquilos, harmônicos com as emoções e sentimentos equilibrados, não nos magoamos com nada e/ou com ninguém.  Todos nós podemos chegar aonde Gandhi chegou.  A mágoa, o melindre ocorre quando não aceitamos as diferenças de crença, opinião, pensamento.

Para uma boa convivência no meio social, o ideal é admitir nossas falhas e não se ressentir.  Então para nos desculparmos ou perdoarmos alguém necessitamos de duas qualidades - a honestidade e a humildade - temos que ser humildes para reconhecermos nossos erros e honestos buscando aceitar a verdade dos fatos para trazer equilíbrio ao ambiente que nos cerca.  Essas qualidades nos permitem admitir nossas limitações e inadequações e em fazendo isto, também podemos admitir as limitações e inadequações das outras pessoas, pois todos estão em regime de crescimento e troca constante.

Quando exercitamos o perdão, automaticamente estamos exercitando a humildade e vice e versa.  Cuidemos para não confundir humildade com covardia, servilismo, servidão.

A humildade está relacionada com o modo como vemos as pessoas e os fatos.  É, em realidade, a habilidade de perceber claramente, sem distorções ou defesas as circunstâncias - a visão é límpida e os valores estão condizentes com a realidade.

Para exercitarmos o perdão mais genuinamente temos que realizar mudanças em nossas percepções, tantas vezes quantas se fizerem necessárias - pois cada caso é um caso e requer posturas diferentes de nossa parte.

Aquele que perdoa, amplia sua consciência.

Somos seres energéticos.  Quando guardamos melindres e irritação, desorganizamos os tecidos sutis de nossa alma e intoxicamos nosso corpo material.

Assim, tentemos ser menos suscetíveis, mais empáticos, menos melindrosos, mais humildes, menos rancorosos, mais propensos a perdoar.  Dessa maneira nossa vida ficará mais leve e nosso caminhar mais equilibrado.

Boa reflexão! 








sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

MÁ VONTADE X BOA VONTADE

Caros leitores,

Hoje gostaria de levá-los a refletir sobre a vontade.  No dicionário Aurélio existem muitas definições, mas irei me ater apenas a uma: "Sentimento que incita alguém a atingir o fim proposto por essa faculdade; aspiração, anseio, desejo." Em realidade, a vontade é aquilo que nos move a fazer alguma coisa.

Então, me deparei com duas mensagens de um livro que tenho lido diariamente, tipo uma mensagem por dia.  O livro é "Pão Nosso" psicografado por Francisco Cândido Xavier (Emmanuel).  Assim, gostaria de compartilhar com vocês. As mensagens, em minha opinião, não tem cunho religioso; tem a ver com nosso exercício de espiritualidade no dia-a-dia e traz muitas reflexões (pelo menos para mim trouxe). Assim, transcrevo na íntegra as duas mensagens:

"Má-vontade

Má-vontade gera sombra.

A sombra favorece a estagnação.

A estagnação conserva o mal.

O mal entroniza a ociosidade.

A ociosidade cria a discórdia.

A discórdia desperta o orgulho.

O orgulho acorda a vaidade.

A vaidade atiça a paixão inferior.

A paixão inferior provoca a indisciplina.

A indisciplina mantém a dureza de coração.

A dureza de coração impõe a cegueira espiritual.

A cegueira espiritual conduz ao abismo.

Entregue às obras infrutuosas da incompreensão, pela simples má-vontade pode o homem rolar indefinidamente ao precipício das trevas."

"Boa-vontade

Boa-vontade descobre trabalho.

Trabalho opera renovação.

Renovação encontra o bem.

O bem revela o espírito de serviço.

O espírito de serviço alcança a compreensão.

A compreensão ganha humildade.

A humildade conquista o amor.

O amor gera a renúncia.

A renúncia atinge a luz.

A luz realiza o aprimoramento próprio.

O aprimoramento próprio santifica o homem.

O homem santificado converte o mundo para Deus.

Caminhando prudentemente, pela simples boa-vontade a criatura alcançará o Divino Reino da Luz."

Boa semana!


 


 

VISITA A SÃO PAULO

Caros leitores, Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas.  O ano passado ficamos 6 dias e...