Olá leitores,
Sábado passado aconteceu a primeira reunião para discussão do primeiro livro de nosso Clube de Leitura - aliás estamos no terceiro ano desse evento. O livro de março foi "Flores para Algernon" de Daniel Keyes. Em tempo, o autor faleceu em 2014.
O livro foi publicado a primeira vez em 1959 em forma de conto e em 1966 como romance. O conto ganhou o prêmio Hugo e o romance ganhou o prêmio Nebula - ambos premiam livros de ficção científica - são os "Oscars" da ficção científica.
Na contracapa do livro lemos: "Uma cirurgia revolucionária promete aumentar o QI do paciente. Charlie Gordon, um homem com deficiência intelectual grave, é selecionado para ser o primeiro humano a passar pelo procedimento. Em um avanço científico sem precedentes, a inteligência de Charlie aumenta tanto que ultrapassa a dos médicos que planejaram o experimento. Entretanto, Charlie passa a ter novas percepções da realidade e começa a refletir sobre suas relações sociais e até sobre o papel de sua existência."
No prefácio dos Editores lemos: "Flores para Algernon já foi adotado como leitura obrigatória em diversas escolas dos Estados Unidos e recebeu muitas adaptações, entre as quais uma peça musical da Broadway (Charlie and Algernon, 1978) e o filme Os dois mundos de Charly, de 1968, que rendeu a Cliff Robertson o Oscar de Melhor Ator. É um clássico da literatura norte-americana e um marco da ficção científica contemporânea, com questionamentos perturbadores e duradouros."
Nosso grupo gostou bastante desse livro e tivemos uma discussão acalorada sobre as ideias e os conceitos levantados pela leitura.
De minha parte gostaria de parabenizar a tradutora Luisa Geisler. O livro é escrito em forma de relatórios que o protagonista escreve para os médicos descrevendo o seu progresso e no início muitas palavras estão com a grafia errônea, pois o relator tem uma deficiência intelectual grave, como já foi dito, e não tem, por conseguinte, bons conhecimentos de gramática. Depois, conforme ele vai progredindo, o português melhora. Então o livro originalmente foi escrito em inglês, com a gramática inglesa errônea. Na tradução para o português, a tradutora teve que "adulterar" a gramática e a ortografia do idioma português para que pudéssemos entender a evolução do protagonista.
Eu recomendo sua leitura. Uma vez que você começa a ler não dá vontade de parar.
Boa semana!
Reitero a sugestão de leitura da Sônia. Obra linda e emocionante.
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