sábado, 2 de março de 2024

O PAPEL DAS INTENÇÕES

Olá leitores,

Para iniciar, imaginemos que hoje, em nossa casa, iremos receber uma pessoa importante, por exemplo, um nosso professor que nos foi caro em nossa caminhada educacional, ou um parente que há tempos não vemos que vem de outro país para estar conosco por breves dias ou até um grande amigo que gostaria de estar conosco para trocarmos ideias sobre assuntos afins e que nos dará grandes alegrias quando em sua companhia.  Então, para receber ilustre personagem nos preparamos da melhor maneira - cuidamos da casa buscando o asseio necessário para tal recepção; preparamos alimentos para ofertar-lhes, nos arrumamos da melhor maneira no afã de respeitar tal pessoa de acordo com o nosso julgamento para seu merecimento.  Todas essas atitudes externas são importantes, entretanto mais importante que tudo isto é o que sentimos em nosso íntimo quando recepcionamos tal pessoa. 

Em nosso dia-a-dia nossas intenções são o "carro-chefe" de nosso bem estar.  Quando somos íntegros em nossas intenções não há lugar para situações inconscientes.

Quando recepcionamos uma pessoa nos preocupamos com nossa imagem exterior, mas é de nosso íntimo que devemos nos ocupar mais, visto que uma vez que ele esteja harmonizado, o mesmo estará se refletindo em nossa aparência externa.  Tudo parece muito óbvio e muito claro, mas não é.  Esforçamo-nos bastante com nossa aparência exterior, e negligenciamos nosso mundo interno.

Em cada situação que vivemos há um grau de intencionalidade em nossos atos.  A intenção de nossos atos e palavras está ligada com nossa integridade.  

No passado, muitas vezes, abrimos mão de nossa integridade quando nossa maneira de ser não combinava com os pontos de vista ou com os valores de nossos familiares ou até do meio social ao qual pertencíamos.  Quando ainda imaturos espiritual e socialmente, consideramos nossas atitudes perante esses familiares e/ou meio social como "nossos defeitos".  Conforme fomos crescendo como indivíduos percebemos que "nossos defeitos" eram apenas modos de vida diferentes, não necessariamente ruins e então, hoje, temos a oportunidade de corrigir este autojulgamento e buscar nossa integridade, nosso mundo interior.  Com o tempo até descobrimos que muitas coisas que acreditávamos serem nossos pontos frágeis com o tempo percebemos que se tornaram nossos pontos fortes e vice-e-versa.

Quando imaturos psicologicamente falando, no passado, nos precipitamos em nosso autojulgamento e assim abafamos nossa naturalidade, nossa sinceridade e nossa força vital.

Hoje, mais maduros, mais conscientes de nosso mundo íntimo podemos ser mais francos e honestos conosco mesmos - temos mais facilidade para sermos íntegros - nosso crescimento espiritual se dá quando reconhecemos nossa própria realidade e nossos próprios valores.

Quando conscientemente sentimos raiva e a percebemos, também notamos que ela não nos faz bem.  Quando a analisamos posteriormente temos como modificá-la para que ela não nos afete, não nos traga malefícios.  Cada vez que temos consciência  da intenção de nossos atos, temos maior capacidade e habilidade de mudá-los a nosso favor.   É assim que se realiza nossa evolução - através da expansão da consciência, uma vez que esta se dá através do conhecimento sincero de nossas intenções.

E para finalizar, embora seja um tópico que traz muitas reflexões, percebamos  que a intenção sempre chega antes de qualquer palavra ou ato.  Pessoas perspicazes logo conseguem notar quando alguém falou uma coisa querendo dizer outra.  A integridade é sinônimo de sinceridade, verdade.  É óbvio que muitas vezes não queremos magoar ninguém através do "sincericídeo", mas mesmo tentando disfarçar o assunto, ou como dizemos "dourar a pílula", a intenção aparece. Pensemos nisso na próxima vez que tivermos  que tomar uma atitude, ou dizer algo a alguém.

Boa reflexão!

Até!






 

Um comentário:

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