Caros leitores,
O texto de hoje também é de J.Tucón.
No artigo anterior abordamos o significado da descoberta de um material alienígena sobre o setor da construção, focando na leveza, maleabilidade e resistência desse material.
Hoje vamos abordar a questão dele ser alienígena, ou seja oriundo de astros fora da Terra.
Para começar vamos nos reportar à obra de um astrônomo russo do século passado chamado Nikolai Kardashev. Ele tratou de classificar as civilizações do Universo em três tipos:
Tipo 0 - A civilização que coleta energia extraindo a mesma do seu próprio planeta. Aí entram os combustíveis fósseis, as hidrelétricas, as eólicas. Trata-se evidentemente do caso da Terra.
Tipo 1 - A civilização que coleta energia da estrela que ilumina o planeta onde ela se situa. A Terra atualmente começa a explorar essa via mas é necessário que quase toda a energia usada tenha origem estelar.
Tipo 2 - A origem da energia é de toda a galáxia onde se situa o planeta em questão.
Bem, e o que isso tem a ver com o material de construção oriundo de outro astro?
Aqui entra a obra do astrônomo inglês Adrian Berry intitulada "Os Próximos Dez Mil Anos" na qual ele relata a extração mineral nos asteróides situados além de Marte. Isso permitiria preservar a Terra que tem um meio ambiente excepcional dentro do sistema solar. É óbvio que num estágio como esse a mineração usaria energia solar.
Mas, será que um dia vai rolar?
Em sua obra "Física do Impossível" o astrônomo Michio Kaku aborda a questão da transição entre a civilização do tipo zero (a terráquea) para a civilização do tipo um.
Considera Kaku que para o sucesso dessa mudança precisamos vencer o terrorismo e o machismo.
Com relação ao terrorismo, sabemos que ele usa e abusa do sequestro, ou seja da privação de liberdade do semelhante. É o abuso do poder no seu ponto máximo. Sobre o vício no poder, leia o artigo anterior sobre o filme.
Com relação ao machismo que é crença na inferioridade da mulher faça o leitor um paralelo com o abuso do meio ambiente ou seja exploração da Mãe Terra e tire suas próprias conclusões.
O que Kaku nos adverte é que a par da evolução tecnológica é necessário mudar a mentalidade, caso contrário não teremos sucesso nessa mudança e daí para a extinção é só um passo.
Aliás esse autor afirma que poucas civilizações terão sucesso nessa empreitada.
Quem viver, verá!
Boa semana pessoal!
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