sábado, 18 de janeiro de 2025

ATITUDES QUE TE AFASTAM DO AMOR - 3ª PARTE

Olá leitores,

Então, dando continuidade às afirmações de Ermance Dufaux e meus comentários sobre as mesmas. Terceira e última parte.

"Transferir a responsabilidade dos seus comportamentos e sentimentos para causas que não se justificam e são fruto de juízos ilusórios ou místicos."

Esse item diz respeito àquelas pessoas que não pensam por si próprias, não refletem nas situações do dia-a-dia como protagonistas da própria experiência.  Muitas se escondem em instituições várias, obedecem cegamente às suas ideologias sem fazer um exercício de autoanálise e perceber se realmente tal ideologia faz eco em seus corações.  Acredito que estamos aqui nessa escola chamada Terra para evoluirmos moral e intelectualmente.  Não vale dizer que agimos assim porque tal causa assim o preconiza - reflitamos e compreendamos o que nos move para frente e responsabilizemo-nos por nossos atos.

"Desrespeitar seus próprios limites, implementando rigidez em sua conduta."

A firmeza deve fazer parte de nossa vida, entretanto ela pode ser confundida com rigidez.

Alguns de nós, temerosos de sermos enganados pelo lado não tão bom da existência, podemos nos tornar rígidos em nossas atitudes.  Isso pode ocorrer quando acreditamos que a flexibilidade pode enfraquecer nossos valores.  Ao contrário, quando ouvimos a outras pessoas tentemos separar o que nos convém aceitar ou não; numa conversa preocupemo-nos em manter nossos valores intactos, mas compreendendo que todos estão em degraus diferentes de evolução e também que existem circunstâncias que outros podem ter boas ideias, estas que nós nem imaginávamos existir e que, nem sempre são más.  Frente ao diferente, se temos que opinar, que o façamos usando adjetivos e substantivos neutros e advérbios mais suaves.  Todos estamos aprendendo, mas também ensinando.  No primeiro caso mantenhamos a reflexão e no segundo caso mantenhamos a firmeza com a delicadeza e a objetividade que o momento pede.  Isto é, se for possível. Pensemos nisso!

"Ter sempre um julgamento, na ponta da língua para qualquer pessoa."

Essa atitude faz eco com a atitude anterior.  Quando ouvimos uma notícia, ou uma pessoa, ou até um indivíduo num grupo de pessoas, muitas vezes, nossa atitude é a de ter uma opinião, um julgamento sobre o que foi dito. Isso é natural num ser humano, principalmente nos dias atuais, frente a problemáticas do cotidiano, onde todos "exigem" uma opinião ou até onde todos foram levados a acreditar que é necessário você escolher um lado de uma história.

Quantas vezes escolhemos um lado de uma situação para depois descobrirmos que o outro lado estava certo e era o melhor.  Nessa altura de nossa existência já conseguimos perceber as boas e as más atitudes, mas podemos incorrer num julgamento precipitado em algum momento.  A melhor maneira de ouvirmos sobre uma situação, história, fato é olharmos à distância, não emitir nenhum comentário e se tivermos que o fazê-lo, que o façamos posteriormente após reflexão.  "O silêncio vale ouro."

"Valorizar a opinião de quem não conhece os detalhes de suas lutas pessoais."

Quem se conhece não cai nessa armadilha, só aquele que tem baixa autoestima - principalmente achando que o outro conhece a sua vida.  Nossos parentes e amigos de muita data até podem conhecer nossas lutas pessoais, mas nem sempre sabem como realmente nos sentimos ao enfrentá-las.  Assim, busquemos o autoconhecimento para não achar que o outro sabe mais de nós do que nós mesmos.

"Não colocar limites nos relacionamentos, permitindo invasões e abusos."

Esse item já foi razoavelmente bem explorado.  Ela está ligado ao item anterior.  Algumas pessoas podem tender a invadir nossa privacidade, nos dizendo como devemos ou não agir.  Muitas ideias são boas e até bem vindas, mas quando fazem algum tipo de brincadeira podendo fazer "chacota" de sua pessoa, houve uma invasão e um abuso.  Uma vez percebido esse tipo de atitude o mesmo deve ser bloqueado - algumas vezes explicando à pessoa o que ela fez, ou outras vezes refletindo se esse relacionamento realmente tem a ver com a sua pessoa.  Isso pode ser o fim de uma amizade.

"Alegar que os problemas graves com o corpo existem em função de influências espirituais."

Problemas graves com o corpo ocorrem por nossa incúria - nossa falta de cuidados com o corpo (alimentação, falta de exercícios, privações de sono, pouco ou muito descanso, excesso de medicamentos, frequências a lugares inadequados, ouvir música ruidosa em alto tom, etc.); nossa falta de cuidado com nossos pensamentos/sentimentos (pouca prece, pouca reflexão sobre nossa vida, por exemplo).  O ideal é fazer uso de boas leituras, estar em contato com a natureza, com a arte (galerias de arte, música, dança, bons filmes, documentários).

"Perder seu equilíbrio porque alguém que você ama não está bem."

Nessa atitude é muito fácil de se perder - todos ficamos chateados, tristes e por vezes, abalados quando um ente querido não está bem, principalmente se ele mora conosco.  Mas raciocinemos um instante na seguinte ideia: se nosso cônjuge, por exemplo, está enfermo física, psicológica ou espiritualmente falando, será que não seria melhor para ele se nós estivéssemos equilibrados, serenos e fortes para ajudá-lo? Aqui em casa combinamos que só um de nós pode ficar mal de vez em quando - o outro dá sustentação.  Nem sempre acontece de maneira harmônica, mas cada vez que um não está bem, o outro assume a situação.  E então é assim que deveria ser - nosso equilíbrio é nosso equilíbrio!

Termino essa terceira e última parte com uma frase terapêutica de Dufaux:

"Peça demissão do cargo de Deus. Pare de tentar controlar tudo e todos."

Boa semana e boa reflexão!

Até!






 


 



Um comentário:

  1. Muito boa essa abordagem precisamos refletir e as vezes reconhecer que o que serviu ontem pode ser de outro jeito e sempre e tempo de mudar e mais que isso necessário

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