terça-feira, 8 de março de 2022

INGENUIDADE X MALÍCIA

Caros amigos leitores,

Quando lemos a definição de ingenuidade no dicionário podemos dizer que este modo de ser das pessoas é bom, pois o dicionário enuncia que essas pessoas são movidas por sentimentos de inocência e pureza.  Entretanto, essas duas qualidades são também atribuídas, mais precisamente às crianças.  Aquele indivíduo que quer realizar transformações no intuito de ser feliz e evoluir não pode se dar ao luxo de ser inocente - a inocência aqui denota imaturidade pessoal e porque também  não dizer, imaturidade espiritual.

O ingênuo quase sempre só vê qualidades, quase nunca vê defeitos.  Não se pode atingir a felicidade acreditando com facilidade em qualquer pessoa ou coisa.  O indivíduo maduro espiritualmente sabe que na vida existem obstáculos, sabe que dentro de si mesmo possui desvios de conduta e potenciais para transformá-los; o indivíduo maduro espiritualmente conta com a proteção divina e age de acordo com suas leis.

No dicionário Aurélio, Malícia é: 1. Tendência para o mal; má índole; 2. Esperteza, vivacidade; 3. Sagacidade, astúcia; 4. Intenção Maldosa.

O indivíduo malicioso deprecia e ludibria os outros por vias indiretas.  No  texto anterior, sobre o cavalo que quis se vingar do cervo, o homem foi malicioso, pois já ajudou o cavalo com a intenção de aprisioná-lo, pois quando ele retornou com o cavalo preso, "a estrebaria já estava construída."

O malicioso sempre conta com o ingênuo.  São duas características complementares.  Entretanto onde não existe o ingênuo, o malicioso não tem como agir.  Quando o ingênuo deixa de sê-lo, estará ajudando não só a si próprio, mas também ao malicioso, pois este também deverá mudar sua conduta para continuar relacionando-se com o primeiro, se assim o quiser.  O ingênuo que se transforma dá uma oportunidade ao malicioso de também se transformar.  Nesta transformação todos saem ganhando pontos a caminho da evolução e de seus objetivos mais nobres.

Pensemos nisso!

Boa semana!




Um comentário:

  1. Ainda sou muito ingênua. Acredito piamente nas pessoas, até ser enganada. Atribuo minha ingenuidade a falta de reflexão.

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