"Os artistas são a antena da raça". Ezra Pound
Caros leitores,
O texto de hoje será sobre o filme "Animais Fantásticos - Os Segredos de Dumbledore", o terceiro filme sobre os animais fantásticos. Sou fã de Harry Potter e da sua criadora J.K.Rowling.
Este filme achei incrível pela sincronicidade de sua história com a realidade, mais especificamente, com fatos relacionados a um grande país da América Latina. Ainda não vi nenhuma análise dele. Sendo assim, resolvi eu mesma realizar tal feito.
Para aqueles que ainda não assistiram ao filme e pretendem fazê-lo, aviso - esse texto trará o "spoiler".
A primeira metade do filme é repleta de efeitos especiais (todo o filme o é, entretanto a primeira parte é mais recheada disso), muitas cenas engraçadas e muitos bichos estranhos, os tais animais fantásticos.
Na segunda parte do filme, a história começa a ficar interessante e intrigante - a cada cena que ia se desenrolando, eu perguntava em tom de comentário para meu marido, o qual assistiu o filme comigo: "Ela está escrevendo(falando) sobre o (do) Brasil?" (Ela, no caso, a escritora). Acho que a meia hora final, ou até mais, fiz essa observação umas três ou quatro vezes, tamanha a verossimilhança com a situação política desse país latino americano.
O tema central do filme era uma "votação" para o presidente do "planeta", o qual governaria para os bruxos e os trouxas. Entretanto, para que isso fosse realizado foi capturado um animal fantástico, um tal de "qilin" (uma mistura de cachorro com ovelha/carneiro). Esse animal tinha a capacidade de "enxergar" a alma de um indivíduo e ele saberia se o mesmo era bom, de bom coração, honesto, ou mau, desonesto.
Mas, em realidade o vilão da história "roubou" o qilin do personagem principal, vamos dizer do "mocinho" do filme. Então ele o matou e depois por um ato de magia restituiu à vida ao mesmo, fazendo com que ele, o vilão, fosse considerado bom pelo qilin por lhe ter restituído à vida.
Entretanto, no ato do parto, nasceram gêmeos qilin, mas quando um deles foi capturado o outro irmão gêmeo ainda não havia nascido e assim sendo, o vilão não sabia que havia dois qilins.
Vogel, outro personagem da história, que acredito fazer parte do comitê para a preparação da cerimônia da escolha do presidente, um dos "ministros" da magia, resolve que o vilão deveria ser um dos candidatos para o cargo, embora fosse notório que este era desonesto, uma "pessoa do mal", vamos assim dizer, inclusive com condenações. Vogel disse que era só para constar porque quem decidiria a escolha do presidente seria o qilin. Assim, ele disse que todos poderiam ficar tranquilos porque ele não teria chances de ganhar.
O outro candidato forte era uma mulher chamada Vicência Santos, pessoa do bem. Resolveram também escolher um terceiro candidato para que a situação não ficasse tão "polarizada".
Para não me alongar tanto na história, no final Santos ganha porque embora o qilin tenha se curvado, feito uma reverência para o vilão, pois ele estava "adulterado" pela magia, o qilin verdadeiro, o outro gêmeo aparece e se curva, faz a reverência para Dumbledore, o outro "mocinho" da história, a pessoa do bem. Dumbledore não era candidato, então a reverência posterior foi feita para Santos.
Bem, vamos à minha análise (em realidade foi uma análise minha e de meu marido em conjunto).
Havia dois qilins: um autêntico e outro adulterado - ou seja, duas urnas eletrônicas. Um fato que me chamou a atenção, o qual só descobri no final, era que a atriz que protagonizava Santos era a brasileira Maria Fernanda Cândido. Foi uma coincidência a autora ter escolhido uma atriz brasileira para o papel? Não faço a mínima ideia de como essa escolha é realizada.
Outra sincronicidade com o referido país: o candidato maléfico, vilão, desonesto foi escolhido pelos "magistrados" para ser um dos candidatos; como já mencionei, um terceiro candidato foi escolhido para que não houvesse "polarização" (essa palavra não é dita no filme, mas o motivo foi este, ao meu ver).
Entretanto, o mais extraordinário de tudo foi o país onde essa cerimônia foi realizada: Butão.
Só existem no mundo três países onde se usa urna eletrônica não auditável no processo eleitoral: Bangladesh, Brasil e ... Butão.
Não sei se a autora escreveu tudo de caso pensado ou se meu marido e eu, "viajamos" na análise. Tudo pode ser obra daquele famoso "acaso" que não existe.
Para Carl Gustav Jung, eminente médico e psicólogo suíço, a sincronicidade ocorre a todo momento e poucas vezes ela é percebida pelas pessoas.
Boa reflexão!
Interessante . . .
ResponderExcluirTambém achei. Voce viu o filme?
ExcluirInteressante, como diz o Osmar. Se a descrição do cenário político não for brasileira, realmente é coincidência. Não assisti o filme.
ResponderExcluirOi. Se vc assistisse me ajudaria a ver se estamos exagerando...
ExcluirPela sua descrição, Sônia, é cópia fiel do que estamos vivendo.🤭
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