terça-feira, 26 de julho de 2022

CICLO DE TEXTOS SOBRE SENSIBILIDADE HUMANA - PARTE 2

 SER BOM

"Ser bom é olhar as coisas e as pessoas com os olhos do amor." Hammed

"A maior descoberta de minha geração é que qualquer ser humano pode mudar de vida, mudando de atitude." William James

Uma das características mais difíceis de adquirir e ao mesmo tempo mais fáceis de compreender é o de ser bom. Esse paradoxo parte da simplicidade de observarmos as coisas do dia-a-dia.

Algumas vezes me perguntei para quê ser bom se pessoas não tão boas conseguem mais coisas na vida e muitas vezes atingem o sucesso mais rapidamente. A resposta é simples - ser bom nos faz sentirmo-nos bem, em paz.  Será que aquele que puxa o tapete de outra pessoa, que trapaceia e engana o outro para chegar onde quer sente uma paz interior? Será que essa pessoa dorme bem? Tem boa saúde?

Basta compreender que no universo nada acontece por acaso e nada é inútil.  Tudo é providencial - e, sendo assim quando alguém consegue perceber que tudo o que ocorre na vida faz parte de uma jornada para uma renovação enriquecedora e, consegue ver tudo e todos com bons olhos, adquire a característica de ser bom - essa pessoa é boa.

Cada momento de nossas vidas deve ser transformado num laboratório de experiências com vistas ao aprendizado para buscar uma vida melhor.  Claro está que todo ser humano busca a felicidade; todos estamos tentando ser felizes, porém nem todos usam da sensibilidade para mudar e crescer.  As grandes dificuldades do cotidiano não devem ser encaradas como punições ou castigos, mas como trilhas preparatórias para que cada um alcance, num futuro breve, uma vida mais plena.

A pessoa boa tem noção da realidade à sua volta e sabe desses obstáculos.  Por causa desse conhecimento ela possui em sua personalidade uma vitalidade que reúne ao redor de si, autoconfiança, forte impulso e desinibição para realizar ações altruísticas, e combinação de dois fatores quase antagônicos - a ternura e o destemor.  

Outra característica que não deve ser descartada nessa busca da Bondade é a fidelidade a si próprio - quando sabemos quem somos e nos aceitamos sabendo que temos em nossas próprias mãos a possibilidade de mudarmos nossas atitudes, temos também mais sinceridade em relação aos outros - isso traz mais jovialidade à nossa personalidade.  A criatura benevolente é sociável, trata crianças, animais e plantas com carinho - enfim aprecia a natureza, ou seja, é agradecida a Deus pela vida.   Quando em contato com os outros sabe ouvir, está disposta a ser útil quando necessário e é cordial nesse contato.

Igualmente, cuidemos para não misturar bondade com desatenção às necessidades pessoais. A pessoa bondosa deve saber cuidar de si própria, defendendo seus próprios direitos - não deve abandonar sua vida ajustando-se sumariamente às necessidades e exigências alheias.  Muitos acreditam que ser bom é fazer tudo o que lhe mandam e negligenciar sua vida pessoal.  

Nossa sociedade atual tem como característica marcante fazer exigências às outras pessoas.  Um indivíduo bom aprendeu a desempenhar suas tarefas no planeta sem expectativas alheias.  Ele não pode agir de acordo com o que "os outros vão pensar dele".  Ele deve ter a capacidade de dizer em certas situações "não sei", "não posso", "não concordo", "não quero".  O indivíduo que não consegue expressar sua vontade perde o controle da própria vida.  Óbvio que a ideia não é dizer "não" a tudo, mas ter direito de responder com sinceridade se gosta ou não de alguma coisa, se pode ou não pode desempenhar tal tarefa, se concorda ou não com alguma ideia - em suma, a ideia é deixar o outro saber como ele pensa ou sente, sem se importar se o outro deixará de gostar dele por causa disso.  Quando declaramos de forma direta e positiva nossos propósitos e valores, preservamos nosso auto respeito e dignidade.  Quando alguém não é capaz de dizer "não" quando desejar, permitirá que os outros o explorem continuamente, fazendo com que ele se afaste daquilo que realmente pode e deseja fazer.

Em muitas situações indivíduos tendem a fazer tudo para o outro no afã de serem queridos, indispensáveis - mas esta atitude além de denotar baixa estima também denota orgulho.  Essa atitude não ajuda a ninguém.  A pessoa bondosa, ao contrário, estimula os outros a realizarem coisas por si próprias porque ela sabe que é através dos erros e acertos que todos aprendemos e, por conseguinte, alcançamos a maturidade espiritual.

No quesito generosidade, há de se ter muita análise de nossa própria conduta, pois muitos são generosos compulsivos por culpa, obrigação, pena e até suposta superioridade moral. 

Ser bom não é interferirmos ou ficarmos presos nos problemas alheios.

Meditemos sobre essa capacidade da sensibilidade humana e analisemos nossos comportamentos frente ao mundo - busquemos aqueles que nos tragam paz íntima.

Boa semana!






quinta-feira, 21 de julho de 2022

MOMENTOS EM FAMÍLIA

Olá amigos leitores,

A semana passada estive em casa de minha irmã em São José dos Campos.  Foram apenas quatro dias, mas todos muito agradáveis e com muitas reflexões.

No mês de julho, quando era estudante, era o mês das férias do meio do ano.  Assim, apesar de não estar estudando numa instituição de ensino regular, acabo também querendo dar uma refrescada na mente e espantar o estresse dos afazeres diários.  Então a mente fica mais relaxada e você conscientiza-se de que o mundo é muito mais do que as tarefas domésticas, as atitudes burocráticas que enfrentamos num país onde tudo o que você faz, tais como pagamento de contas, compras de alimentos, compromissos médicos, dentistas, a prática de seu esporte/exercício físico, etc. leva muito tempo e há muito gasto de energia.  Assim, uma parada em todas as atividades traz um enorme bem estar.

Algumas vezes estar com parentes, para algumas pessoas, é mais desgastante do que o trabalho do dia a dia.  Isso em parte é verdade - entretanto, a cada ano que passamos com eles, no meu caso, torna-se bem agradável porque, felizmente, cada um de nós em seu tempo, foi realizando uma "inspeção" em si próprio, e conseguiu mudar alguns comportamentos que traziam, no passado, grandes mal estares.  Desta vez, tudo foi muito bom - não falo apenas por mim, mas foi uma sensação geral.  Obviamente houve algumas atitudes discordantes, mas foram bem resolvidas sem "sequelas".

Então, a reflexão de hoje fica a cargo da análise das relações familiares no período de férias, de visitas.  Vocês já conseguem "fazer as pazes" com aqueles parentes mais difíceis nesses períodos?

Creio que, com o avançar da idade isso deveria ficar mais tranquilo - ou não... Isto dependerá da força de vontade para mudar comportamentos e obviamente da autoanálise.

Boa reflexão. Bora voltar ao batente.

Boa semana!


 

sábado, 16 de julho de 2022

FRAGILIDADE

Caros leitores,

A fragilidade faz parte da condição humana - não há momento em que não experenciamos essa sensação de tempos em tempos.

A estabilidade interior é alcançada quando aceitamos nossa fragilidade.  Temos que encará-la de forma tranquila, admiti-la em nossa constituição íntima para não termos a pretensão de sermos invulneráveis e fortes em todas as situações da vida.

Mas, atenção, encarar nossa fragilidade, nossos pontos fracos não é se conformar com eles, mas analisá-los e buscar a razão que os motivou.

O oposto também não é confortável, ou seja, nos acharmos invulneráveis, super-homens - isto é doentio.  Ninguém é deste jeito.  Não é necessário sermos "durões" e "formidáveis" o tempo todo - isto é irreal, utópico.

Como foi dito anteriormente, a estabilidade interior é alcançada pelo caminho do meio: não nos acharmos frágeis ou invulneráveis todo o tempo em todas as situações - mas mesclarmos ambas sensações no decorrer da vida.  Este é o caminho do aprendizado e do autoconhecimento.

Este texto foi motivado em parte porque hoje, neste exato momento, presencio uma situação bem desagradável e ela tem a ver com a tal fragilidade  que mencionei.  Acontece desde às 10 horas da manhã (agora são 20.51 horas) um show num shopping center razoavelmente perto de minha residência - a música (se é que se pode chamar assim...) é infernal; já ouvi rap, funk, sertanejo, rock e até samba em alto volume.  Liguei para 190 depois de umas sete horas ouvindo e suportando esses decibéis achando que era de uma balada que existe a um quilômetro de minha casa - na hora do almoço saí para almoçar e meu marido e eu tentamos descobrir onde era o som - o policial militar disse que eu tinha que ligar para a guarda municipal e então através de lá, descobri que se tratava de um show em área aberta no Shopping Jockey Plaza, o tal que fica a um ou dois quilômetros de casa aproximadamente - e, pasmem, tem licença da prefeitura para tal evento. O guarda municipal também me informou que existiam pessoas reclamando a quatro quilômetros do tal shopping.

Assim, este é um momento onde me sinto frágil - meus ouvidos e meu corpo não suportam tal sofrimento, mas também somos frágeis perante "alguns" órgãos do governo.  Até brinquei com o guarda municipal dizendo que deveria pedir abatimento ou isenção do IPTU - afinal de contas, deduzia que poderíamos ter sossego em nossa própria casa - mas me enganei.

Então aceito minha fragilidade e entendo-a como uma grande dificuldade para enfrentar essa circunstância.

Desculpem o desabafo - tenho certeza que muitos que me leem já devem ter passado por situação similar.

Aguardemos o dia de amanhã - será melhor, com certeza!

Boa semana!





 

terça-feira, 5 de julho de 2022

CICLO DE TEXTOS SOBRE SENSIBILIDADE HUMANA - PARTE 1

RAZÃO - SENTIMENTO - RELIGIOSIDADE

"Dois excessos: excluir a razão - só admitir a razão" - Blaise Pascal

"Conhecemos a verdade não só pela razão, mas também pelo coração." - B.Pascal

"Quem não usa a razão é fanático; quem não sabe raciocinar é facilmente iludido; e quem não se permite utilizar a própria consciência e percepção é um escravo." Hammed

Caros amigos leitores,

A partir de hoje, algumas postagens serão versadas sobre a sensibilidade humana.  Embora as epígrafes tragam três afirmações sobre a razão que parecem ir de encontro à minha ideia, ao contrário, a razão faz parte da sensibilidade humana, como poderão perceber no decorrer do texto.

Assim, a postagem de hoje traz uma introdução do assunto. 

Então, no afã de realizarmos nosso crescimento pessoal e espiritual de maneira mais suave e menos sofrida, o ideal é dar mais atenção ao nosso mundo interior, usando das sensações como guia - essa atitude daria mais sentido à existência.

O primeiro ponto a ressaltar neste quesito é manter reflexões sobre a nossa sensibilidade, longe de qualquer crendice, exotismo, banalização ou distorção.  Por isso, em nossas reflexões conjuntas, convido-os a serem mais maleáveis, a desafiar chavões e a não se apegarem a ideias absolutas sobre a natureza das coisas.

De tempos em tempos, surgem no âmbito social, o que Hammed chamou de "inspiração-semente", que são os pensamentos em gestação. Quando essas "sementes" encontram solo fértil, desabrocham no meio social novas formas de ver a vida e analisar o que cada um entende por "verdades eternas". Então, de repente, nosso olhar sobre o mundo se renova e conseguimos compreender muitas coisas novas para nós, sem muito esforço.  É o que chamamos em psicologia, um "insight", ou seja, uma nova luz se faz presente em nós - para essa sensação temos várias expressões: "caiu uma ficha", "Eureca", "descobrimos a América", por exemplo.

Durante a pandemia, cada pessoa reagiu de maneira diferenciada, embora, aparentemente, todos tiveram a mesma sensação em cadeia mundial - medo!  Porém, a sensação desse medo pode ter se dado de maneira diferente para cada um.

Agora, no pós-pandemia, um observador atento, perceberá que alguma coisa mudou, ou pelo menos está mudando na maneira de se ver o mundo.

Então, a ideia desse primeiro texto sobre sensibilidade humana - e, espero poder continuar tendo inspiração para dar continuidade a esse ciclo de textos - sugiro que cada assunto seja visto como um grande espelho, onde cada indivíduo possa observar o reflexo de si mesmo, para poder aproveitar melhor os mais diferentes sentidos/sensações da alma.

Ao meu ver, para melhor compreender a sensibilidade humana, há a necessidade de trazer uma explicação sobre religiosidade - acreditando ou não num Deus, a religiosidade está presente em cada pessoa. Em realidade, a religiosidade é inerente ao ser humano, mesmo que alguém não acredite num Criador, dentro de cada um de nós há uma centelha, uma crença na beleza da Natureza.

Religião vem do latim "religare" que quer dizer "religação", ou seja, cada indivíduo, através da religião, busca manter sua ligação com Deus ou a Natureza, ou uma Força Maior.  Não é necessário realmente professar uma religião, mas muitas pessoas, através da religião, "lembram" de Deus/Natureza/Força Maior e assim se ligam a todas as pessoas do Universo. Assim sendo, o mais importante não é a religião mas a religiosidade.

A religiosidade nos inspira a naturalidade da vida, o espírito crítico, a indagação filosófica, a racionalidade, fazendo-nos compreender o perfeito equilíbrio do Universo.  A autêntica religiosidade nos traz a verdadeira liberdade.

Na infância, entre nossa família e amigos assimilamos convicções religiosas.  Esta fase é importante para a formação de nossa personalidade psico/social/espiritual.  Neste período temos uma energia incansável, em movimento contínuo, uma sede de conhecimentos que nos faz sentir vivos, estimulados, encorajados e impulsionados ao constante aprendizado.  Os pais e educadores devem valorizar a fase dos "por quês?" - a criança quer saber tudo sobre coisas profundas como o que é Deus, quem são elas mesmas, o que é religião e até as mais corriqueiras tais como "o que é a chuva? como ela acontece?", ou "por que o pássaro voa?"

O objetivo da religião é fazer com que as pessoas entendam o verdadeiro significado transcendental da vida, exercitando e desenvolvendo nelas o sentido/sentimento de religiosidade.

A religiosidade autêntica nos incentiva diariamente a viver a religião de forma natural, a "religação" com Deus/Natureza/Força Maior, e para isso não há a necessidade de nenhum culto exterior e não há privilégios ou concessões do Alto.

Boa reflexão pessoal!

Até!





 

sexta-feira, 1 de julho de 2022

"ESAÚ E JACÓ"

Olá leitores,

O nosso quarto livro do "Clube de Leitura" foi "Esaú e Jacó" de Machado de Assis.  Nunca tinha lido Machado de Assis - me perdoem os seus leitores - em meus tempos de ginásio (uma parte do que se chama hoje de ensino médio), no quesito literatura  só li José de Alencar e se me lembro razoavelmente, também li Franklin Távora - li bastante Júlio Verne, Agatha Christie.  Sim - líamos autores estrangeiros também.

Quando fiz a lista dos livros do "Clube de Leitura" de 2022, achei interessante incluir clássicos de países diferentes e para literatura brasileira escolhi Machado de Assis exatamente porque nunca havia lido nada dele (em realidade havia lido alguns contos, mas não foram significativos para mim).  Com o tempo, aprendi que só existem praticamente duas categorias de leitores dele - os que o admiram muito e o amam de paixão e os que o odeiam a tal ponto de nem quererem ouvir seu nome.

Há muitos livros dele e me perguntaram porque escolhi este que nem é tão famoso ou até mais lido.  "Dom Casmurro", "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Quincas Borba", por exemplo são os mais lidos e conhecidos.

Assim, escolhi "Esaú e Jacó" porque quando li a resenha, a mesma descrevia o livro como sendo a história de dois irmãos gêmeos que não se entendiam.  Então achei que poderia ser um bom livro para discussão. E, não me enganei.  Foi uma boa discussão.  A maioria não apreciou muito o livro, mas o propósito do "Clube de Leitura" está sendo alcançado.  Depois de quatro livros já percebo os participantes com vontade de ler os outros livros e até propuseram que no próximo ano, fosse colocado mais um livro de Machado de Assis para investigar se o seu etilo desse livro seria o mesmo em outro de sua autoria.  Quando resolvi criar esse clube foi exatamente com a intenção de auxiliar no crescimento mental, intelectual e criativo daqueles que dele quisessem participar - me incluo nesse rol, mesmo porque coloquei livros na lista que eu não tinha lido.

Bem, vamos ao livro - é uma comédia de costumes - Machado de Assis é prolixo em sua escrita, o seu conhecimento do idioma é extraordinário - aprende-se muito com ele.  O livro foi escrito em 1904 e ele retrata jocosamente o evento da proclamação da república do Brasil, onde estariam inclusos no próprio acontecimento, os personagens do livro.  Em  realidade, o desentendimento dos irmãos é porque um é republicano e o outro é monarquista.

Há muitas histórias paralelas dentro do enredo principal, onde Machado retrata de maneira hilária por vezes, as diversas situações de um país que muda sua forma de governo monarquista para republicano. O grupo também  sentiu falta das descrições dos locais do enredo  e por este motivo,  foi difícil visualizar as cenas.

Muitas frases e colocações me fizeram rir e o livro me pareceu mais leve, no entanto, em outras passagens me pareceu enfadonho.

Quatro frases que separei me fizeram rir.  São elas:

"A abolição é a aurora da liberdade; esperemos o sol; emancipado o preto, resta emancipar o branco" - parte de um discurso de um dos irmãos, o republicano.

"Não lhe queria mal decerto; podia até querer-lhe bem, se houvesse um muro entre ambos" - no momento de uma possibilidade de que um dos irmãos pensou em fazer as pazes com o outro.

"A ocasião faz o furto; o ladrão já nasce feito" - uma correção que o Conselheiro Aires, um dos personagens, faz do provérbio "A ocasião faz o ladrão".

"Eu, sem mexer um pé, inspiro respeito" - o personagem Batista, um político, se gabando de sua honradez.

Outro detalhe que me chamou a atenção foi os nomes dos personagens - quase todos nomes bíblicos ou religiosos: Pedro, Paulo, Agostinho Santos, Batista, Perpétua, Natividade.

Para terminar concluo que o livro não foi um dos melhores e nem piores que li.  A leitura não foi difícil, e creio que não estou nem do lado dos que o odeiam e nem do lado dos que o admiram.  Achei Machado de Assis, por este livro, um escritor mediano.  Claro, ainda tenho que ler outras obras dele para uma melhor análise de sua obra.

Quem desejar ler esse livro, pode fazê-lo sem medo.

Boa semana!







 

VISITA A SÃO PAULO

Caros leitores, Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas.  O ano passado ficamos 6 dias e...