sexta-feira, 26 de abril de 2024

"MEMÓRIAS DO SUBSOLO"

 Caros leitores,

O livro do mês de abril de nosso Clube de Leitura foi "Memórias do Subsolo" de Fiódor Dostoievsky.

Ele foi escrito em 1864, em poucas semanas; a esposa estava gravemente doente, em últimas semanas de vida.  O texto, a princípio sofreu censura por parte do governo (lembrete: havia uma ditadura na Rússia de Alexandre II (o czar); não chamava-se comunismo, mas tudo pertencia ao Estado e ele provia desde comida, educação, assistência médica, até moradia - o país era dividido em províncias). Dostoievsky escreveu o livro após ter saído da prisão.  Sua obra era censurada quando falava de Jesus Cristo.

A história narra a vida de um funcionário público que vivia só - ele era amargo, com baixa autoestima - se achava mais insignificante que um inseto.  Por conta dessa baixa estima, sente inveja de tudo e de todos.

O livro é difícil de ler por conta desse pessimismo, entretanto, em minha opinião, Dostoievsky é brilhante  pois através dos pensamentos do protagonista, consegue-se sentir exatamente o seu mau-humor.

O ponto alto do livro, quase ao final, quando em suas "regurgitações mentais" o protagonista confessa: "Afinal, sem exercer poder e tirania sobre alguém, não sou capaz de viver..." Podemos até refletir sobre o porquê da tirania, do despotismo, da ânsia de poder de algumas pessoas.

Em outra página, ele afirma "... amar, para mim, significava tiranizar e subjugar moralmente.  Por toda vida, não fui capaz sequer de imaginar outro tipo de amor, e cheguei a tal ponto que, agora, às vezes, até penso que o amor consiste no direito que o objeto do amor concede, espontaneamente, ao outro de exercer uma tirania sobre ele."  Talvez seja esse tipo de atitude/sentimento que os tiranos acreditam ser o amor.  Até que faz sentido quando vemos algumas figuras públicas "declararem" o seu amor pelos semelhantes através da subjugação, não apenas moral, como também física e psicológica.

Eu recomendo a leitura desse livro, desde que o leitor esteja preparado a enfrentar seus próprios e íntimos sentimentos e pensamentos.  Não há como não se interiorizar quando se lê Dostoievsky.  Também foi assim comigo quando li dele "Crime e Castigo".

Boa reflexão!



 

sexta-feira, 19 de abril de 2024

A IMPORTÂNCIA DE GUARDAR DOCUMENTOS HISTÓRICOS

Caros leitores,

Domingo passado assistimos no cinema, meu marido e eu, um filme muito bonito, comovente, que me trouxe uma reflexão interessante, sobre uma circunstância que eu nunca havia dado importância.  Conforme vamos enfrentando altos e baixos da existência, nossa mente, com o passar dos anos vai ficando mais aguçada e, nossas reflexões vão nos tornando mais sábios, se é assim que ouso me expressar.  Claro está que o exercício constante da leitura, o assistir a filmes e documentários e palestras sobre temas gerais, sem contar com encontros e conversas com amigos, nos trazem uma miríade de ideias e reflexões.  Nosso raciocínio fica mas apurado e muitas coisas que não faziam sentido, hoje o fazem.

O filme que me trouxe uma elucidação de um fato foi "Uma Vida - A História de Nicholas Winton". Aí vai um pequeno resumo transcrito literalmente de uma resenha de uma sala de cinema:

"A história real de Nicholas Winton, que, em 1938, visitou Praga e se deparou com famílias vivendo em condições extremamente precárias e sob a constante ameaça de uma invasão nazista.  Em uma corrida contra o tempo, Winton e um improvável grupo de apoio trabalharam incansavelmente para resgatar o maior número de crianças possível antes do fechamento das fronteiras.  Em 1988, Winton vive assombrado pelo destino das crianças que não conseguiu levar em segurança para a Inglaterra.  Somente após um reencontro surpreendente com algumas dessas pessoas resgatadas, ele finalmente começa a se reconciliar com a culpa e o sofrimento que carregou por cinco décadas."

A película começa com a esposa do protagonista pedindo para o marido arrumar a "bagunça" do seu escritório em casa (muitos livros jogados, papéis e pastas para todos os lados - parecido com o escritório do meu marido em casa...). Havia uma pasta de couro jogada numa gaveta que a esposa disse peremptoriamente: "Dê um fim nisso..."

Essa pasta continha um álbum com todos os dados e fotos das crianças que ele havia resgatado de Praga (na antiga Tchecoslováquia, hoje República Tcheca) e também seus nomes e as famílias as quais elas haviam sido entregues.

Numa reviravolta do filme ele acaba entrando em contato com um importante jornal da Inglaterra e, com essa pasta em punho,  sua história é contada num programa de TV.  

Assim ele consegue reencontrar muitas das crianças, hoje adultos com mais de 50 anos de idade aproximadamente, e ele com 80 anos de idade nesse período.

No início do texto afirmei que tive uma reflexão de uma ideia a qual não havia pensado antes.  Pois bem.  Essa ideia é a seguinte: atentemos para a importância de documentos antigos - se ele não tivesse guardado a pasta, ele não poderia ter encontrado as "crianças" do passado e por conseguinte não aliviaria sua culpa e talvez nem teria vivido até os 106 anos, como ele viveu. Sua convivência com elas após tê-las encontrado durou até o fim de sua vida.

Sua culpa se devia ao fato de que o último trem com mais uma "carga" de crianças não conseguiu sair de Praga - os nazistas fecharam a fronteira e elas e seus pais pereceram nas câmaras de gás. Entretanto ele havia resgatado 699 crianças.

Outro detalhe importante que me chamou a atenção é que famílias inglesas se dispuseram a adotar essas crianças resgatadas e nenhuma delas ficou sem uma família/um lar, pois os pais/os adultos não foram resgatados - somente as crianças.

O filme é realmente muito comovente (baseado em fatos reais, e ao final aparecem as fotos dos protagonistas reais). Eu recomendo e como diz o título "One Life" - "Uma Vida" vai de encontro à citação originada do Talmude Judaico "Quem salva uma vida salva o mundo inteiro".

Boa semana!






 

sexta-feira, 12 de abril de 2024

OUT OF THE MAP: A LIBERDADE OU A VISIBILIDADE

Caros leitores, 

O texto de hoje é de autoria de J. Tucón.

" Como diria Jack o Estripador, vamos por partes:

1. Out of the Map (Fora do Mapa) é um filme muito interessante cuja história é a seguinte: Numa propriedade rural situada no Estado de New Mexico (USA), um fazendeiro é surpreendido pela visita de um fiscal do imposto de renda que vem indagar  porque ele não entregou a referida declaração.  E a resposta deixa o fiscal perplexo (sim, a palavra certa é perplexo): a declaração de renda não foi entregue porque não houve renda.  A produção deu apenas para a subsistência do fazendeiro.  Mas o fiscal não se faz de rogado e insiste que o fazendeiro deveria entregar uma declaração dizendo que nada havia a declarar.  O filme continua.  Como o fiscal se vê obrigado a passar a noite na fazenda, no dia seguinte ele começa a se interessar pelo modo de vida do fazendeiro, em contato com a terra e com a natureza, totalmente diferente de alguém que vai "cumprir uma missão" importantíssima: multar alguém que não declarou que nada tinha a declarar.  A partir daí começam as descobertas e os questionamentos do fiscal a propósito de seu modo de vida.

2. Como sou "vidrado" no Novo México e abomino carimbadores e preenchedores de formulários é absolutamente desnecessário perguntar o que achei do filme.

3. Todos cometem erros e eu não fujo a regra, mas creio que meu maior erro foi não ter nascido em New Mexico.  Conheço o local e foi aí que recebi uma inspiração para caminhos em minha existência.

4. Mas, vamos ao Brasil, Curitiba, bairro do Capão da Imbúia.  Passei a morar no Capão em 2011.  Situado na região leste, fazendo fronteira com a cidade de Pinhais, era "out of the map" muito embora bem servido pelo transporte público, dotado de um pequeno comércio bem variado que atende muito bem as necessidades do dia-a-dia, além de um posto de saúde com médicos excelentes.  Comprei uma casa pequena situada num terreno grande o qual foi transformado num belo jardim.  Bem perto da casa há uma reserva de mata nativa anexa a um museu de história natural.  Construí um bom relacionamento com todos os vizinhos.

5. O bairro é horizontal, portanto bem ensolarado.  Porém as ruas e calçadas não são bem conservadas.  Por este motivo, um dia minha esposa fez a seguinte observação: será que a Prefeitura se esqueceu do nosso bairro? Para sua surpresa, respondi: "Tomara que nunca se lembre dele." Nesse instante passou pela minha mente a lembrança do filme do qual falei.

6. Tenho uma tia por afinidade que mora no Texas e ela costuma dizer: "Everything Government touches turns into shit", em outras palavras, o governo é um anti-Midas.  Se o dos Estados Unidos que se mete muito pouco na vida do povo é assim, imagine o resto...

7. Os envergonhados:

- Um amigo nosso, um senhor de avançada idade sentia-se tão envergonhado de morar no Capão que, quando lhe perguntavam onde ficava sua casa, ele respondia baixinho, sussurrando de lado: "Capão da Imbúia"...

- Uma distinta dama, palestrante de um centro espírita do nosso bairro dizia que o centro ficava:"...ao lado do Jardim Botânico..." (outro bairro, não confundir com a reserva de mata do Capão).

8. É claro que há muito mais "envergonhados" e é a partir desses tipos que a "história mal contada começa". Qual é o sentimento deles? É "eu não mereço!" Mas não merece o quê? Não merece tomar café de coador e sim café de cápsula com propaganda feita pelo George Clooney.  Então não vai a padaria tomar café de 2,50 reais e sim numa portinha travestida de modernidade politicamente correta tomar um troço com nomes italianos que custa 2,50 euros.  É a turma que, como dizia minha avó "come banana e arrota peru".  Só aparência e dívidas.  É através destes que o bairro começa a "entrar no mapa" (big deal!) Preferi usar big deal do que a tradução.

9. A invasão dos aliens: eles são também os predadores.  Como conseguem depredar e o que depredam? Bem, eles contam com aliados dentro do bairro.  E quem são? São os envergonhados que sonham com um mundo desenhado pela propaganda e pelo marketing, comprar "sonhos" pois são incapazes de tê-los ou de formulá-los.  Nada tem a declarar, só repetem slogans de publicidade. Repetem até aquela ladainha tipo "o progresso vai chegar ao bairro" e aí café de coador nunca mais!

10. Resultado da invasão progressiva: o bairro vai perdendo a sua espiritualidade.  Sim, é isso mesmo! As arquiteturas cheias de histórias e sentimentos que criam o "clima" do bairro vão desaparecendo pouco a pouco e dando lugar aos "caixotes" impessoais que não vão além de uma obra de engenharia civil.

11. E assim, para a satisfação dos "envergonhados" eis que o "progresso" e o "desenvolvimento" chegam aí no bairro.  Primeiro resolvem desmontar o terminal de ônibus e reconstruí-lo cem metros adiante (juro com a mão sobre a Bíblia!).  Depois resolvem construir um tal de "binário" que consiste em alargar e retificar duas ruas paralelas e estipular mão única de tráfego para cada uma delas.  E, para isso se abatem dezenas de árvores de grande porte que estão nas calçadas.  Só na frente do posto de saúde foram três árvores.  Belo exemplo!  Uma das ruas que foi alargada é uma rua quase que exclusivamente residencial.  E, para isso tem que deslocar as redes de esgoto, de águas pluviais e também os postes, além de abater árvores.

12. Quando começaram as obras eu perguntava para o farmacêutico:  quem bombardeou: o Putin ou o Zelensky? Hoje eu digo: olha a Faixa de Gaza.  E aí o farmacêutico, veterano do bairro, responde: eu prefiro a faixa de gaze.

13. E assim, o bairro se tornou "visível".  E os "envergonhados" se sentem "dentro do radar", se sentem considerados, assistidos.  E o que acho de tudo isto? Vou responder com as palavras de um velho amigo holandês que veio ao Brasil: "Bela bosta!"

14. A carência e a necessidade de uma parte da população em ser "vista" pelos outros como condição para existir é que abre espaço para daqui a um tempo retificarmos Descartes: passaremos de "penso, logo existo" para "sou visto, logo existo".

15. Quando sou visto, há grande chance de eu ser espionado ou controlado.  O lance é que o controlador ou o espião vai oferecer a você uma "benesse" qualquer e aí os idiotas que são a maioria; sim, são os idiotas que compraram a ideia "filosófica" "Sou visto, logo existo", vão aceitar a benesse porque isto significa que foram vistos (ergo, existem).  Mordem a isca e trocam o reino da liberdade por um prato de lentilhas.  As lentilhas são apenas lentilhas mas para o imbecil elas significam a sua visibilidade e portanto sua existência.

16. J.P.Sartre dizia que o homem está irremediavelmente condenado a ser livre.  E condenado a assumir a responsabilidade de suas escolhas.  Assim, aqueles que escolheram trocar a liberdade pela visibilidade também o fizeram livremente.  Absurdo? Sim. E daí?

17. Irremediavelmente condenado a ser livre.  Mas, recusa-se a cumprir a sua sentença.  Faz qualquer coisa para escapar.  Mas não adianta.  Ninguém vai resolver isso.

18. Quantos emojis, curtidas, inscritos no seu canal, likes, joinhas você precisa para se sentir o máximo?  O máximo do idiota?

19. Gostou do texto? Não gostou? De minha parte, continuo pensando e existindo."

Boa reflexão pessoal e boa semana!



 





 

sexta-feira, 5 de abril de 2024

POR QUE VOCÊ SENTE ANGÚSTIA?

Caros leitores,

Primeiramente, antes de responder a pergunta do título, temos que compreender o que é angústia.

Angústia no dicionário Aurélio é:

1. Estreiteza, limite, redução, restrição.

2. Ansiedade ou aflição intensa; ânsia, agonia.

3. Sofrimento, tormento, tribulação.

Só pela definição do dicionário, no que diz respeito à primeira definição, já podemos perceber o estado de uma pessoa que sente angústia - limitada, reduzida, restrita.  A impressão que temos é de uma pessoa contida dentro de um local fechado, com limitações de movimentos, restrita, reduzida a um tamanho pequeno.  Assim, é uma pessoa fechada em si mesma, em sua intimidade, só.

Com todas essas imagens no pensamento, podemos ter uma ideia bem exata de como se sente uma pessoa angustiada.

A segunda definição do dicionário já traz a ideia emocional - ansiedade, aflição intensa, agonia.  Atentemos para o detalhe de que não é uma simples aflição - é uma aflição intensa.  E, assim, a terceira definição já traz a ideia de sofrimento, tormento, tribulação.

Agora que conseguimos definir praticamente com exatidão o que é angústia concluímos que a sensação da angústia é desconfortável, é um sofrimento que deveríamos evitar.

Mas, antes de responder a pergunta inicial, também podemos inferir que a angústia é um estado temporário, pelo menos deveria o ser.  Com certeza, existem pessoas que podem vir a senti-la mais frequentemente.

Então, como livrarmo-nos dela ou até evitar senti-la?  É o que tentaremos analisar no texto de hoje.

A angústia, entretanto, tem uma finalidade - aparece para tentar restabelecer o equilíbrio emocional/espiritual, o qual foi abalado por algum motivo.  A angústia nos avisa da desorganização de nosso mundo interior - está a serviço de algo que nós ainda não compreendemos no momento em que ela surge ou que não temos consciência para mudar.  O alerta da angústia é para nos mostrar que estamos nos auto abandonando e indo em direção contrária às nossas necessidades de realização interior.

O estado de auto abandono acontece quando:

- Não enfrentamos nossos medos - para enfrentá-los obviamente, precisamos descobri-los, aceitarmos que os temos; muitos tipos de medo são difíceis de detectar; às vezes, os dissimulamos e dizemos para nós mesmos que estamos usando de prudência ao invés de aceitarmos que estamos receosos de enfrentar determinadas situações - afinal de contas, a prudência não invalida o enfrentamento de uma situação - apenas nos faz usar de estratégias, ou vagar para ir em frente.  Sendo assim, busquemos descobrir nossos medos, compreendê-los para poder enfrentá-los.

- Queremos ter controle de tudo - ninguém tem o controle de tudo o tempo todo - isso de ter controle de tudo é uma ilusão e, melhor dizendo, uma pretensão infantil.  Pessoas controladoras não são livres e a falta de liberdade impede a evolução.  Quando desejamos controlar tudo e todos somos controlados por tudo e todos e nem nos damos conta dessa via de mão dupla.

- Usamos de muita perfeição nas atitudes - aqui vai outro componente de ilusão - não somos perfeitos, embora estejamos no caminho - se o fôssemos estaríamos em outro planeta.  Na Terra aprendemos errando.  Muitas vezes, tentativa e erro nos levam a descobrir coisas incríveis sobre o mundo e sobre nós mesmos.

- Convivemos exaustivamente com a culpa - se somos criaturas que nos sentimos culpadas por tudo o que acontece, temos dificuldade de encontrar alegria para viver e, sem esse fator, a vida se torna insustentável.

Todos esses caminhos da dor emocional citados acima nos levam ao auto abandono.

A angústia ocorre para nos trazer de volta para nós mesmos.  Ela sinaliza nosso desvio de rota no caminho da evolução.  Ela aparece para nos dizer que não há como resolver coisas de fora, sem resolver mudar o nosso interior.  Quando nos entregarmos ao auto amor, nossa vida emocional não precisará do sentimento de angústia.

O auto abandono aparece sutilmente nos atos de orgulho, ciúme, inveja, tristeza pela insatisfação de nossa vida não ser como gostaríamos, na impaciência e na intolerância com o progresso e a melhoria das pessoas que amamos (gostaríamos que elas progredissem ou melhorassem junto conosco, na mesma velocidade), na compulsão em fazer escolhas pelos outros, no destempero (raiva), na sensação de fracasso diante do que deveríamos fazer nas frustrações de nossa vida.  Ao nos atermos a esses atos surgem as sensações de perda, de culpa as quais fatalmente nos levam a angústia - tornamo-nos restritos, fechados, presos, contidos.  A angústia aparece para nos mostrar que a saída para nossos problemas está dentro de nós.  Parece óbvio, chavão, mas não percebemos, pois se o fizéssemos, não sentiríamos angústia.

Ao primeiro sinal de angústia nos perguntemos: o que não estou aceitando? O que estou tentando controlar? Depois dessas perguntas respondidas perceba o padrão de comportamento no seu dia a dia, seus hábitos ao lidar com as situações e busque mudá-los.  Já foi dito que não podemos esperar resultados diferentes tendo sempre o mesmo comportamento.

Caso a elucidação dessas duas perguntas não for suficiente, há de se realizar uma investigação mais profunda.

Em suma, dois comportamentos são causas muito comuns nos momentos de angústia: 

1. O controle sobre o que não é para ser administrável - os relacionamentos e as situações inalcançáveis;

2. A não aceitação dos acontecimentos na vida.

Esses dois comportamentos consomem muita energia inutilmente e nos levam ao auto abandono.

Assim, lembremo-nos de que a angústia propriamente dita não é um mal, mas um aviso que devemos acatar; através da interiorização temos a oportunidade de nos entregarmos ao auto amor e assim, termos uma vida mais plena a cada dia que passa.

Boa reflexão e boa semana, pessoal!

















 

VISITA A SÃO PAULO

Caros leitores, Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas.  O ano passado ficamos 6 dias e...