sábado, 9 de novembro de 2024

LUZ PRÓPRIA

Leitores amigos,

Atualmente vivemos tempos estranhos onde muitas coisas que aprendemos ao longo de nossa existência atual estão sendo colocadas em xeque, isto é, estamos sendo apresentados a novas teorias, novas maneiras de viver, forçando-nos (pelo menos uma parte das pessoas) a analisar o mundo que nos cerca e o comportamento dos outros e o nosso próprio.

No planeta, muitos afirmam que chegou o Apocalipse - nada mais correto, uma vez que o significado dessa palavra em grego quer dizer "Revelação" e não o fim do mundo como popularmente se diz.

Para aqueles que possuem olhos de ver e ouvidos de ouvir, percebem novas revelações a cada dia.  Então, muitas vezes, o novo traz consigo uma parcela de medo, de insegurança, de intranquilidade, de estranhamento, de desarmonia.

No decorrer de nossa caminhada construímos algumas crenças que podem estar nos levando ao autoabandono, à mágoa - esses caminhos emocionais podem fazer de nós "uma pessoa apagada e infeliz". Crenças tais como: "Não posso expandir meus horizontes, tenho que viver quieto, pois as coisas não estão fáceis", "Não posso brilhar, isso é coisa de gente vaidosa.", "Não posso fazer o que quero, tenho que cativar as pessoas", "Pessoas boas são humildes e aceitam tudo."  Muitos acreditam que essas formas de agir são comportamentos virtuosos.

Esses conceitos devem ser revistos pelo simples fato de que nossa existência ocorre para tirarmos o melhor proveito dela e de quebra "contaminar" pessoas que nos cercam com nossa vontade de viver.

Quando nossa luz própria está apagada, quem nos cerca contamina-se com nossa sombra.

Em uma passagem de sua caminhada pela Terra, Jesus afirmou "Brilhe vossa luz". Então por que não fazemos brilhar nossa luz? Se ele sugeriu que fizéssemos com que nossa luz brilhasse, esse é o caminho do autoamor.

Aquele que tem amor próprio faz brilhar sua luz onde estiver e uma parte desse mundo é preenchida por essa luz, trazendo paz, alegria e bem estar àqueles que são banhados por ela.

Não confundir o brilho de nossa luz com vaidade.  A luz própria é amor porque é gratificante gostar de si mesmo.

Nossa luz própria está intimamente ligada com nosso talento, nosso dom.  Cada um de nós está aqui para usar de seu talento em proveito próprio e, dessa maneira fazer sua contribuição para a evolução própria e a do planeta.

Em muitas ocasiões nosso talento está realmente, não só ao nosso serviço, como também a serviço de outros, a serviço da evolução da humanidade - o que seria de nós se Beethoven nunca tivesse composto "Sonata ao Luar", se Van Gogh nunca tivesse pintado "Noite Estrelada", se Victor Hugo nunca tivesse escrito "Os Miseráveis", se Michelangelo nunca tivesse pintado o teto da Capela Sistina?

Todos eles permitiram que sua luz extravasasse de si próprios e assim deram sua contribuição para a melhoria da vida de muitas pessoas.  Em sendo assim, como podemos afirmar que nada valemos, que somos apenas um grão de areia na imensidão do mar? Cada um de nós tem um valor próprio e seria até considerado egoísmo não colocá-lo a serviço da vida.

Boa reflexão!





 

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