sábado, 25 de janeiro de 2025

UMA SOCIEDADE IDEAL

Caros leitores,

Hoje começarei uma série de textos baseados num livro que acabei de ler em dezembro do ano passado.  O título do livro é razoavelmente chocante, pois o tradutor do mesmo achou que esse título seria mais fácil para nós brasileiros entendermos de acordo com nosso contexto atual, uma vez que se o livro fosse traduzido "ipsis litteris" daria uma ideia errada.  Em inglês o título é "Liberal Mind - The Psychological Causes of Political Madness". Ao pé da letra ficaria assim "A Mente Liberal - As Causas Psicológicas da Loucura Política".  O tradutor Flávio Quintela traduziu como "A Mente Esquerdista" e o subtítulo ele manteve o mesmo acima. Em realidade para nós, os liberais são diferentes da ala esquerda, mas nos Estados Unidos da América eles são chamados de liberais.

À propósito, o livro foi escrito em 2016 por um "psiquiatra com especialidade tanto em psiquiatria geral como forense e por mais de 40 anos diagnosticou e tratou desordens mentais" - seu nome é Lyle H. Rossiter.

A obra é bem extensa - 500 páginas - e muito interessante para reflexões posteriores.  Eu, de minha parte, não aprecio muito psiquiatras (talvez por ser psicóloga...), mas muitas das ideias do Dr. Rossiter fizeram eco em minha consciência. Ele é bem  prolixo em sua escrita e creio que irá gerar muitos textos futuros nesse blog.

A ideia inicial, que será praticamente a base de todo o livro, e a qual eu gostei bastante é a de que o homem é de natureza bipolar - não bipolar como termo médico para pessoas com esse transtorno de mania X depressão, mas bipolar por possuir duas características marcantes e inseparáveis - a autonomia, a individualidade, a ação independente de um lado e a sociabilidade, a cooperação voluntária de outro.

Em realidade, o primeiro capítulo do livro é quase um resumo do mesmo - ele explica sobre como as regras morais têm a sua importância para que haja uma melhor convivência entre os seres humanos: "Para garantir a segurança física e promover a ordem social, os seres humanos criam certas regras para governar seu comportamento econômico, social e político.  Essas regras tornam-se a infraestrutura da sociedade humana."

Para ele, a liberdade de escolha é um fator si-ne-qua-non para a evolução da humanidade - ele usa o termo "liberdade ordenada".

"A liberdade humana consiste na habilidade de se viver como se escolhe, sob certas restrições necessárias à manutenção da paz e da ordem."

"...a liberdade requer uma ordem que esteja baseada em regras, normas e leis, uma ordem que garanta a proteção e permita a segurança material."

"A liberdade e a ordem social impõem limites uma à outra.  Sem restrições à liberdade, a ordem se degenera rapidamente em caos.  Onde o poder é capaz de assegurar a ordem de forma quase absoluta, não é possível haver liberdade, apenas opressão."

"Na verdade, o argumento para a liberdade ordenada insiste que os governos devem proteger a soberania individual, e não ameaçá-la.  Essa obrigação é uma das funções mais básicas de um governo."

Assim, no texto de hoje foquei no conceito de liberdade, o qual é muito acentuado nesse primeiro capítulo. Na minha opinião, a sobrevivência da raça humana depende da liberdade - liberdade de criar, de imaginar, de construir...

Em próximos textos elencarei  mais de seus conceitos que me trouxeram muitas reflexões, tais como a já citada "cooperação voluntária", "autonomia", entre outros.

Boa reflexão!



  

 

sábado, 18 de janeiro de 2025

ATITUDES QUE TE AFASTAM DO AMOR - 3ª PARTE

Olá leitores,

Então, dando continuidade às afirmações de Ermance Dufaux e meus comentários sobre as mesmas. Terceira e última parte.

"Transferir a responsabilidade dos seus comportamentos e sentimentos para causas que não se justificam e são fruto de juízos ilusórios ou místicos."

Esse item diz respeito àquelas pessoas que não pensam por si próprias, não refletem nas situações do dia-a-dia como protagonistas da própria experiência.  Muitas se escondem em instituições várias, obedecem cegamente às suas ideologias sem fazer um exercício de autoanálise e perceber se realmente tal ideologia faz eco em seus corações.  Acredito que estamos aqui nessa escola chamada Terra para evoluirmos moral e intelectualmente.  Não vale dizer que agimos assim porque tal causa assim o preconiza - reflitamos e compreendamos o que nos move para frente e responsabilizemo-nos por nossos atos.

"Desrespeitar seus próprios limites, implementando rigidez em sua conduta."

A firmeza deve fazer parte de nossa vida, entretanto ela pode ser confundida com rigidez.

Alguns de nós, temerosos de sermos enganados pelo lado não tão bom da existência, podemos nos tornar rígidos em nossas atitudes.  Isso pode ocorrer quando acreditamos que a flexibilidade pode enfraquecer nossos valores.  Ao contrário, quando ouvimos a outras pessoas tentemos separar o que nos convém aceitar ou não; numa conversa preocupemo-nos em manter nossos valores intactos, mas compreendendo que todos estão em degraus diferentes de evolução e também que existem circunstâncias que outros podem ter boas ideias, estas que nós nem imaginávamos existir e que, nem sempre são más.  Frente ao diferente, se temos que opinar, que o façamos usando adjetivos e substantivos neutros e advérbios mais suaves.  Todos estamos aprendendo, mas também ensinando.  No primeiro caso mantenhamos a reflexão e no segundo caso mantenhamos a firmeza com a delicadeza e a objetividade que o momento pede.  Isto é, se for possível. Pensemos nisso!

"Ter sempre um julgamento, na ponta da língua para qualquer pessoa."

Essa atitude faz eco com a atitude anterior.  Quando ouvimos uma notícia, ou uma pessoa, ou até um indivíduo num grupo de pessoas, muitas vezes, nossa atitude é a de ter uma opinião, um julgamento sobre o que foi dito. Isso é natural num ser humano, principalmente nos dias atuais, frente a problemáticas do cotidiano, onde todos "exigem" uma opinião ou até onde todos foram levados a acreditar que é necessário você escolher um lado de uma história.

Quantas vezes escolhemos um lado de uma situação para depois descobrirmos que o outro lado estava certo e era o melhor.  Nessa altura de nossa existência já conseguimos perceber as boas e as más atitudes, mas podemos incorrer num julgamento precipitado em algum momento.  A melhor maneira de ouvirmos sobre uma situação, história, fato é olharmos à distância, não emitir nenhum comentário e se tivermos que o fazê-lo, que o façamos posteriormente após reflexão.  "O silêncio vale ouro."

"Valorizar a opinião de quem não conhece os detalhes de suas lutas pessoais."

Quem se conhece não cai nessa armadilha, só aquele que tem baixa autoestima - principalmente achando que o outro conhece a sua vida.  Nossos parentes e amigos de muita data até podem conhecer nossas lutas pessoais, mas nem sempre sabem como realmente nos sentimos ao enfrentá-las.  Assim, busquemos o autoconhecimento para não achar que o outro sabe mais de nós do que nós mesmos.

"Não colocar limites nos relacionamentos, permitindo invasões e abusos."

Esse item já foi razoavelmente bem explorado.  Ela está ligado ao item anterior.  Algumas pessoas podem tender a invadir nossa privacidade, nos dizendo como devemos ou não agir.  Muitas ideias são boas e até bem vindas, mas quando fazem algum tipo de brincadeira podendo fazer "chacota" de sua pessoa, houve uma invasão e um abuso.  Uma vez percebido esse tipo de atitude o mesmo deve ser bloqueado - algumas vezes explicando à pessoa o que ela fez, ou outras vezes refletindo se esse relacionamento realmente tem a ver com a sua pessoa.  Isso pode ser o fim de uma amizade.

"Alegar que os problemas graves com o corpo existem em função de influências espirituais."

Problemas graves com o corpo ocorrem por nossa incúria - nossa falta de cuidados com o corpo (alimentação, falta de exercícios, privações de sono, pouco ou muito descanso, excesso de medicamentos, frequências a lugares inadequados, ouvir música ruidosa em alto tom, etc.); nossa falta de cuidado com nossos pensamentos/sentimentos (pouca prece, pouca reflexão sobre nossa vida, por exemplo).  O ideal é fazer uso de boas leituras, estar em contato com a natureza, com a arte (galerias de arte, música, dança, bons filmes, documentários).

"Perder seu equilíbrio porque alguém que você ama não está bem."

Nessa atitude é muito fácil de se perder - todos ficamos chateados, tristes e por vezes, abalados quando um ente querido não está bem, principalmente se ele mora conosco.  Mas raciocinemos um instante na seguinte ideia: se nosso cônjuge, por exemplo, está enfermo física, psicológica ou espiritualmente falando, será que não seria melhor para ele se nós estivéssemos equilibrados, serenos e fortes para ajudá-lo? Aqui em casa combinamos que só um de nós pode ficar mal de vez em quando - o outro dá sustentação.  Nem sempre acontece de maneira harmônica, mas cada vez que um não está bem, o outro assume a situação.  E então é assim que deveria ser - nosso equilíbrio é nosso equilíbrio!

Termino essa terceira e última parte com uma frase terapêutica de Dufaux:

"Peça demissão do cargo de Deus. Pare de tentar controlar tudo e todos."

Boa semana e boa reflexão!

Até!






 


 



sábado, 11 de janeiro de 2025

ATITUDES QUE TE AFASTAM DO AMOR - 2ª PARTE

 Caros leitores,

Para dar continuidade às afirmações de Ermance Dufaux, lembro que aquelas em itálico são dela e os comentários posteriores são minha interpretação.

"Acreditar que a sua felicidade depende exclusivamente de alguém além de você mesmo."

Assim como não podemos modificar o comportamento dos outros, também não podemos acreditar que nossa felicidade está fora de nós - nossa vida, nossa felicidade só depende de nós mesmos.  Nossas atitudes, as situações que vivemos, nossos amigos, nosso trabalho, nossa família, nosso corpo/saúde, tudo aquilo que nos traz felicidade, dependem 100% de nós mesmos.  A felicidade está dentro de nós, é construída por nós através de nossa visão de mundo.  Para facilitar sua obtenção basta ter fé no Criador, ser otimista/positivo - sempre observar o lado bom de tudo e de todos - admirar as belezas da natureza, enfrentar obstáculos de cabeça erguida. Essas são as qualidades de uma pessoa feliz.

"Estabelecer uma conexão, nos seus relacionamentos, entre amor e sacrifício, disponibilidade servil e ausência de frustração."

Esse é um tópico bastante difícil não só de compreensão, mas também de execução.

Jesus era calmo, tranquilo, não se deixava abalar por ninguém e nada - sua caminhada entre nós era um ato ininterrupto de amor.  O amor para ele não era sacrifício, não tinha disponibilidade servil para com ninguém e não se frustrava com as atitudes alheias.

É compreensível que ter Jesus como modelo e guia parece bastante difícil - mas é o que existe para nós, para tentarmos compreender o amor.  Assim, amemos sem nos sacrificarmos, estejamos prontos a servir e quando o fizermos não nos frustremos com os resultados.  A meta é amar incondicionalmente.

"Comportar-se na vida para agradar a todas as pessoas, como se isso fosse lhe trazer reconhecimento, retribuição e afeto."

Aqui novamente estamos frente a pessoas de baixa autoestima, pessoas que não gostam de si mesmas.  Quando tentamos agradar a todos, não somos autênticos e buscamos uma retribuição - o agradar a outro, muitas vezes, não é natural; muitas vezes não se faz isso apenas para sermos amáveis ou gentis, como deveria ser - fazemos isso para "mendigar" afeto, atenção, reconhecimento.  Nessa situação, às vezes, até conseguimos o intento, mas é por pouco tempo e pode não ser genuíno.  Agrademos a nós mesmos que o resto virá naturalmente.  Ser amável e gentil faz parte da arte de amar incondicionalmente.

"Ter dificuldade de dizer não."

Aquele que nunca diz não para nada sofre abuso e muitas vezes, sofre com isso sem saber a causa.

Jesus disse no sermão do monte: "Seja, porém, o teu sim, sim! E o teu não, não!" (Mateus 5:37).  A passagem destaca a importância de sermos íntegros.

"Experimentar constantes mágoas por causa de suas expectativas muito elevadas na convivência."

Esse tipo de situação é comum quando achamos que os outros devem ser encaixar naquilo que acreditamos.  Cada um é o que é.  Basta olhar para o outro e ver que ele não pensa como você - cada um tem uma personalidade única e muitas vezes nos enganamos em nossas expectativas - a mágoa nesse caso denota uma atitude espiritual imatura.  Há que se olhar para os outros com olhos de compreensão e indulgência.

"Manter relações tóxicas para não perder alguns ganhos secundários."

Essa situação é bem difícil de aceitar, uma vez que nós mesmos possamos nos encontrar nela e não percebermos - é mais fácil notarmos esse comportamento em outras pessoas.  Uma pessoa pode manter uma relação tóxica, por exemplo, quando num casal, a pessoa com maior poder aquisitivo realiza muitas viagens internacionais levando o cônjuge consigo, mas tratando-o muito mal e esse que é maltratado aceita essa condição só por conta das viagens, dos jantares nos lugares mais caros e por aí vai.  Esse foi um exemplo, entretanto existem outras circunstâncias que podem levar a manter um relacionamento tóxico.  É uma relação entre um controlador e uma pessoa com baixa autoestima, noventa por cento das vezes.  Nesse caso não é somente aquele que "obedece ao controlador" que sofre, o "controlador" também tem problemas íntimos, pois ele "necessita" estar por cima para sentir-se bem.  Essa relação acaba sendo uma relação de escravatura, de dependência, pois um depende do outro - não há liberdade - só caminhará em direção à lei do amor aquele que renunciar à essa relação ou na melhor das hipóteses, aquele que perceber essa situação e mudar as regras do jogo para manter o relacionamento.

"Sofrer porque você gostaria que as pessoas sentissem o mesmo que você, mas elas não sentem."

Muitas vezes gostaríamos que nossa família, nosso cônjuge sentissem o mesmo que nós - mas isso é bem difícil de acontecer.  Não há porque sofrer por isso - compreendamos que essa circunstância está nos ensinando tolerância. Atualmente o mundo pede essa virtude e, caso ela não seja exercitada, compreendida, nossa existência acaba se tornando triste, frustrada nos impedindo de usufruir da companhia de tais pessoas e perdendo oportunidades de estarmos bem com todos - sem esse exercício de tolerância nossa paz íntima se esvai.

Fim da segunda parte.

Boa semana!


sábado, 4 de janeiro de 2025

ATITUDES QUE TE AFASTAM DO AMOR - 1ª PARTE

Caros leitores,

O texto de hoje é o primeiro de três partes baseado no livro de Ermance Dufaux "Jesus - A Inspiração das Relações Luminosas".

Jesus Cristo para mim é uma figura extraordinária, independente do Cristianismo.  Admiro sua moral, seus exemplos, seus discursos, sua vivência entre nós.  Praticamente leio tudo o que se escreve sobre ele seja de qualquer doutrina religiosa.

As afirmações em itálico são de Dufaux.  Os comentários sobre elas são de minha autoria - são minha visão sobre as mesmas.  Vamos a elas.

"Exigir de você condutas e sentimentos que ainda não suporta, apenas para passar uma imagem irreal de si mesmo aos outros."

Ultimamente, esse tipo de atitude é bem comum.  A meu ver, esse tipo de atitude pode surgir por algumas razões: vaidade, insegurança, não aceitação de si próprio, baixa autoestima, comparação de si próprio com os outros, inveja.  Quando eu era jovem, chamávamos à pessoa com esse tipo de comportamento como uma pessoa que "faz tipo". Por baixo daquela imagem que ela passa de "poderosa", "inteligente", "segura", "sabe-tudo" pode existir uma pessoa frágil, insegura, com baixa autoestima.  Infelizmente para essa pessoa, essa atitude é de fácil detecção pela grande parte das outras pessoas. O contraponto para esse comportamento seria a autenticidade.

"Nutrir a ilusão de que pode mudar as pessoas mais próximas do seu círculo de afetos."

Como já foi dito em outro texto, a única pessoa que podemos mudar é a nós mesmos - sendo assim, em tendo dificuldade com algum afeto, basta olhar par si, buscar novas estratégias e realizar as mudanças necessárias em si mesmo para melhor convivência com esse ser.

"Sentir-se responsável pelas escolhas daqueles que você ama."

Assim, como cada um de nós é responsável por seus próprios atos, os outros também o são.  Entretanto, é até compreensível que em alguns momentos, alguns de nós possamos nos sentir responsáveis por atitudes alheias.  Isso ocorre mais comumente em relação a pais e filhos.  Como pais, alguns podem sentir-se responsáveis quando os filhos apresentam comportamentos antissociais, estranhos. Esses pais podem sentir-se culpados e pensar: "Eu não o eduquei com esse tipo de atitude/comportamento." Uma hipótese nesse caso pode ser um comportamento "copiado" de outros lugares, tais como a escola, o grupo de amigos, o trabalho (em caso de filhos já adultos).  Ou esse filho ou essa filha pode estar incorrendo no primeiro item desse texto, ou seja, tendo uma atitude irreal que não faz parte de sua personalidade.

"Usar a carência para justificar atos infelizes na sua convivência humana."

Nesse item podemos falar das pessoas que ou têm uma falsa modéstia, ou sentem-se vítimas do sistema.  Tentarei explicar melhor.  Frente a um problema a ser enfrentado, uma pessoa que não deseja enfrentá-lo pode usar de evasivas para não fazê-lo.  Pode até ser uma atitude inconsciente, de fuga, mas ela afasta de si a possibilidade de experimentar o amor.  No segundo caso, o "fazer-se de vítima", essa atitude pode demonstrar insegurança, medo de enfrentar algo desconhecido e com isso, também a afasta das dádivas de um novo acontecimento que poderia lhe trazer satisfação e prazer.

"Considerar as pessoas que não pensam como você como antipáticas ou até como adversárias."

É bem verdade que estar com pessoas que pensam como nós é agradável, mas há pouco aprendizado da flexibilidade e tolerância.  Ao encontrarmos pessoas que pensam diferentemente de nós, abrimos um leque de oportunidades de crescimento em nossa vida - tolerância, paciência, saber ouvir, flexibilidade, conhecer o outro lado da moeda, exercício de compaixão, empatia.

"Acreditar que veio a este mundo para sofrer e que a felicidade não á algo para você."

Essa é uma das crenças mais perigosas que um indivíduo pode ter.  Quando acreditamos que estamos aqui para sofrer, essa crença atrai, através do magnetismo, tudo o que há de pior no mundo.  Muitas vezes, a mente está tão afinada com essa crença, que mesmo a vida lhe trazendo boas situações, você consegue tirar o pior delas.  É o eterno pessimista, ou mal-humorado - o "complexo de Cassandra".  Em realidade, viemos a este mundo para sermos felizes, buscarmos o belo e o bom e, mantermos em nossa mente uma atitude otimista/positiva. Nesse item, gosto de lembrar o trecho de uma canção do passado: "cair, levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima."

"Desistir de perseverar na busca de suas metas diante dos primeiros golpes da decepção."

Não ter decepções na caminhada terrestre é bastante raro.  Vez ou outra enfrentamos essa circunstância, até mesmo porque nossa expectativa pode ser alta numa dada situação.  Isso não quer dizer que não devamos ter expectativas.  Esperar algo de alguém ou de alguma coisa é salutar, faz parte da natureza humana.  O que não é bom é desistir de seus objetivos frente à decepção ou algo não imaginado ou esperado.  A perseverança é uma virtude a ser adquirida nesse momento.

Fim da primeira parte.

Boa semana e boas reflexões sobre o texto!







 

VISITA A SÃO PAULO

Caros leitores, Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas.  O ano passado ficamos 6 dias e...