Este ano, em nossa ida para Sampa para visitar amigos que lá deixamos, visitamos 15 pessoas. O ano passado ficamos 6 dias e neste ano ficamos 7 dias. Foram dias de muito movimento - o bendito metrô nos levou para muitos bairros - Chácara Santo Antônio (zona sul, meu ex-bairro - dois dias) não deu para colocar todos os amigos deste bairro no mesmo dia; Sumaré, Pinheiros, Barra Funda, Av. Paulista, São José dos Campos (rodoviária Tietê), Campo Belo, Centro da cidade.
Chegamos na quinta à noite depois de dez horas na estrada (ficamos parados duas horas devido a um "pane" no sistema do pedágio em Miracatu). O ônibus não paga pedágio pois está incluído na passagem, mas como "passar por cima" de carros, motos e caminhões? Sendo assim, a chegada ao hotel às 20 horas (era para chegar o mais tardar 17.30 hs.) foi muito desagradável.
Na sexta feira, o dia seguinte da chegada, visitamos 6 pessoas - duas pessoas no café da manhã (casal adorável com gatos mais adoráveis...), duas pessoas no meio da manhã no sebo "Ao pé da letra" - parada obrigatória; fizemos um pacote de livros que o dono do sebo, grande amigo de longa data, enviará pelo correio. Almoçamos com uma pessoa que eu não via desde os meus 18 anos aproximadamente - foi "resgatada" do CPP (Clube Paulista de Patinação) dos meus tempos de patinação. Tanto eu quanto ela relatamos nossas vidas (trabalho, família, casamento, filhos) desde essa época até hoje. Foi bem interessante!
No final da tarde desse dia marcamos com outra amiga na padaria na rua Vergueiro, perto do hotel onde estávamos hospedados. Sempre ficamos no hotel Ibis Budget por estar ao lado da Estação Paraíso do metrô.
No sábado eu fui tomar café da manhã na casa de uma amiga no Butantã, enquanto meu marido foi matar as saudades da Biblioteca Municipal Mário de Andrade. Depois nos encontramos para almoçar em Pinheiros. Perto do local do almoço fomos em dois sebos e já comprei mais 4 livros. No final da tarde tentamos fazer um lanche no Shopping Paulista, pois não tínhamos agendado nenhum amigo para estar, mas sem sucesso - muita gente, muito barulho e então fomos comer na padaria "Moça Paulista" perto do hotel (aliás, praticamente comemos sopa lá todos os dias no fim da tarde).
No domingo só tínhamos compromisso às 15 horas então fomos caminhar na Av. Paulista - andamos de ponta a ponta - gostamos de ver os artesãos e seus trabalhos. Às quinze horas, nos dirigimos para o Sumaré para encontrar um casal que não víamos há muito tempo - foi uma boa visita, pois trocamos ideias similares e a casa deles é bem agradável.
Na segunda feira tomamos um ônibus para São José dos Campos no terminal Tietê (bendito metrô que nos leva a vários lugares) para visitar parentes - minha sobrinha mais nova e o marido estão morando temporariamente em Montreal, no Canadá e eles vieram matar as saudades dos pais (dela e dele) - almoçamos com eles e voltamos para Sampa para o hotel.
Na terça feira voltamos para a Chácara Santo Antônio para almoçar com uma amiga querida (bem, todos os nossos amigos são queridos...)e tomamos lanche no Campo Belo na casa de uma prima de minha mãe que eu não via há uns 25 anos.
Na quarta feira tínhamos o dia livre. Na parte da manhã fizemos uma simulação - em outubro participarei de um congresso perto do terminal Barra Funda - e como não conhecia o lugar, resolvemos ir até lá para que no dia do congresso eu não me perca "muito"...
Após o almoço foi o momento mágico para mim - meu marido que é um grande conhecedor e admirador do centro de São Paulo me levou para um tour à Praça da República, Av. São Luiz, Av. São João - foi a primeira vez que vi o famoso Edifício Itália e o Copam (quase uma pequena aldeia).
A tristeza maior foi ver um coreto na Praça da República inteirinho sujo com urina e fezes. Que pena que muitas pessoas não são educadas a preservar o patrimônio público - não há policiamento ostensivo para esse tipo de vandalismo... Em frente à esse coreto tirei foto de uma seringueira gigantesca maravilhosa (é a foto da capa desse texto). O centro é bem arborizado, as ruas são largas e percebi o quanto Curitiba não tem muitas árvores no centro - temos a Praça Osório que as tem e a rua Comendador Araújo tem algumas árvores grandes. Entendo que as ruas de Curitiba são mais estreitas e talvez por isso não tenha muitas árvores. Amei ver o centro de Sampa - tomamos um cafezinho na esquina da Av. São Luiz com a Av. Ipiranga - foi mágico - parecia estar em outro país.
Na quinta feira voltamos sãos e salvos e felizes de ter estado com amigos - eles são o melhor nessa época de nossas vidas.
Boa semana!